Acaba nesta segunda-feira (19) o prazo de permanência do reforço de 3,5 mil profissionais das Forças Armadas para reforçar a segurança durante a crise em Pernambuco.
Diante disso, o governo Paulo Câmara (PSB) solicitou à presidência da República a prorrogação desse período, mas ainda não recebeu resposta.
Segundo o ministro da Defesa, Raul Jungmann, a decisão depende Michel Temer (PMDB).
De acordo com Jungmann, a ação especial custa R$ 250 mil por dia à União.
LEIA TAMBÉM » Após interrupção das férias, 1,4 mil PMs voltam ao trabalho » Crise na segurança: Paulo Câmara interrompe férias de policiais » Justiça determina bloqueio judicial de contas das associações de PMs O reforço das Forças Armadas foi chamado devido à determinação das associações de policiais militares de não cumprir o o Programa de Jornada Extra de Segurança (PJEs), reduzindo o efetivo nas ruas.
A medida vale até a próxima rodada de negociação, marcada para o dia 4 de janeiro.
Para aumentar o policiamento nesse período, o governo Paulo Câmara ainda convocou os profissionais que estavam de férias e reforçou que pode haver punições para quem não trabalhar nas horas extras. » Associação de PMs vai ao Ministério Público para tentar manter operação padrão » PMs que não cumprirem jornada extra poderão ser presos » Promotor recorre e pede prisão preventiva de representantes de PMs Questionado sobre os boatos de arrastões e outros tipos de violência que se espalharam nas redes sociais na semana passada, Raul Jungmann afirmou que são normais essas especulações em períodos como esse. “Juntamente com as polícias estaduais, (as Forças Armadas) cumpriram bem seu papel, não ocorrendo nenhum descontrole na segurança ou explosão da criminalidade”, disse ao Blog de Jamildo.