Nesta semana que passou, diante da pressão dos sindicalistas da PM, o governo do Estado sequer animou-se a receber as propostas apresentadas pelas associações após as manifestações na Capital.
Os auxiliares de Paulo Câmara contam que a questão é simples. “O equilíbrio das contas públicas do Estado foi obtido com muito sacrifício.
Não há como aceitar uma proposta que eleva os gastos em cerca de R$ 1 bilhão.
Do contrário, seríamos obrigados a cortar projetos importantes, como as upas, os hospitais”, explicam. “Paulo Câmara não quer repetir o exemplo do Rio de Janeiro.
Lá, Sérgio Cabral apostou na Segurança Pública como marca, gastou mais do que podia, quando os recursos do petróleo acabaram, ficou pendurado em um pincel”, comparam, elencando, ainda, obviamente os problemas de gestão.