Veja abaixo a nota pública divulgada pela Comissão de Transição do futuro governo Lula Cabral Não há explicação plausível para a Prefeitura Municipal do Cabo não pagar o décimo terceiro dos professores e trabalhadores da educação.

A receita do Município vem crescendo, mesmo nesses tempos de profunda crise, que assola o País.

Além do mais, o Cabo, só nesse mês de dezembro receberá mais de 25 milhões de reais, em cota extra de ICMS, FPM e da repatriação.

Recursos que não estavam previstos e que podem muito bem resolver esse “problema”.

O fato é que não há qualquer justificativa, a não ser, incompetência, falta de planejamento, pois o décimo terceiro deve ser provisionado sempre, quando a gestão é competente.

O pano de fundo desse questão é simplesmente uma chantagem que faz o atual governo para ver liberada a verba dos precatórios, cerca de 56 milhões de reais, para pagar fornecedores, como a Casa de Farinha, empresa fornecedora da merenda escolar, a quem devem três meses, Locar(dois meses), compras de Livros, C.A construções, dentre outras, que não há explicações.

Para se ter ideia, já depois das eleições, o Prefeito Vado gastou 22 milhões em recapeamento asfáltico, através da Empresa MF, em ruas sem qualquer necessidade, causando um alarme na sociedade. “Um verdadeiro abuso e uma atitude perdulária, recapear ruas que não precisavam”, como disse Paulo Farias, membro da comissão. É preciso que o Secretário Lusivan Oliveira e o Prefeito Vado entenda que o pagamento do servidor é prioridade e obrigação.

Faz-se necessária uma explicação pela predileção da atual gestão em pagar há alguns fornecedores em detrimento dos professores. É preciso que o MPPE, o Tribunal de Contas e o Tribunal de Justiça, através da Juíza da Fazenda não se sensibilize com essa lamúria, pois segundo o Secretário de Finanças Michel Sued, afirmou na Comissão de Transição: " a situação financeira do Município é ótima". “É preciso que o Secretário de Gestão, Lusivan Oliveira, entenda que não queremos governar antes do tempo, apenas temos o dever de zelar pelo erário e esse dever é de toda sociedade.”, como disse Paulo Farias, membro da comissão.