Estadão Conteúdo - O deputado federal Marco Maia (PT-RS) é o terceiro ex-presidente da Câmara a ter a residência vasculhada na Operação Lava Jato.
O ex-ministro Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) e Eduardo Cunha (PMDB-RJ), atualmente preso em Curitiba, também foram alvos de mandados de busca e apreensão nesta segunda-feira, 5, na Operação Deflexão, nova fase da Lava Jato.
LEIA MAIS: » Ministro do TCU e ex-presidente da Câmara são alvos da Lava Jato » Em e-mail, filha de Cunha alega ‘falta de cacife’ e pede compras no exterior Em 19 de outubro, Cunha foi preso a pedido do juiz Sérgio Moro, com base no inquérito em que o peemedebista é acusado de receber propina de contrato de exploração de petróleo no Benin, na África, e de usar contas na Suíça para lavar o dinheiro.
Enquanto ocupou a presidência da Câmara, Cunha foi alvo de pelo menos dois mandados de busca apreensão.
Um em maio de 2015, para apreender registros do sistema de informática da Câmara, e outro em dezembro do mesmo ano, em que a Polícia Federal fez buscas na residência oficial da presidência, em Brasília, na casa do parlamentar no Rio e na sede de uma empresa ligada ao ex-deputado. » Troca de mensagens entre Eduardo Cunha e filha vira meme A operação de dezembro do ano passado, batizada de Catilinárias, também teve como alvo Henrique Eduardo Alves.
Na ocasião, a PF cumpriu mandado de busca e apreensão no apartamento do ex-ministro, em Natal.
A Lava Jato também fez o peemedebista deixar o cargo de ministro do Turismo em junho deste ano.
Ele pediu demissão após ser citado no acordo de delação premiada do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado.
CPI A operação da Polícia Federal desta segunda-feira também cumpriu mandado na residência do ex-senador e ministro do Tribunal de Constas da União Vital do Rêgo (PMDB).
Maia e Vital são investigados em um inquérito no STF por conta da suspeita de terem recebido propina para blindar empreiteiros na CPI Mista da Petrobras realizada em 2014.