Estadão Conteúdo - Com o afastamento do senador Renan Calheiros (PMDB-AL) pelo STF, assume o comando do Senado, o primeiro vice-presidente Jorge Viana (PT-AC).

O petista se posicionou em breve nota. “Acabei de chegar do Acre e, aqui em Brasília, fui surpreendido pela notícia da liminar do Supremo Tribunal Federal.

Imediatamente me dirigi à casa do Presidente Renan.

A Presidência do Senado tornou pública uma nota, e nós vamos aguardar a notificação oficial.

Amanhã teremos reunião da Mesa.

Certamente, conversaremos para ver as medidas adequadas que devem ser adotadas”, afirmou.

LEIA TAMBÉM » Renan Calheiros é afastado da presidência do Senado A decisão de tirar Renan do posto foi tomada na tarde desta segunda-feira (5) pelo ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), que atendeu ao pedido da Rede Sustentabilidade e concedeu uma medida liminar (provisória).

A deliberação foi tomada no âmbito de uma ação ajuizada pelo partido que pede que réus não possam estar na linha sucessória da Presidência da República.

Líder da oposição pede adiamento da PEC do Teto O líder da oposição no Senado, Lindbergh Farias (PT-RJ), disse que vai pedir para que Viana não coloque em votação a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que estabelece um teto para os gastos públicos na próxima semana.

Segundo Lindbergh, a notícia de que Marco Aurélio decidiu pedir o afastamento de Renan do comando do Senado é uma “bomba” que afeta todo calendário que havia sido estabelecido pelo peemedebista e demais lideranças da Casa. “A pauta desta semana e da próxima semana não pode caminhar normalmente.

Não foi um fato qualquer que houve, houve uma bomba Afastaram o presidente do Senado, como fazer de conta que está tudo normal?”, disse.

Já senador Paulo Paim (PT-RS), por sua vez, defendeu que a decisão de adiar a votação da PEC tem que ser debatida com os líderes da Casa e não ser uma decisão monocrática do novo presidente do Senado.