Em nota, a equipe de transição no Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana do Recife, criticou a gestão do prefeito Vado da Farmácia, pois os professores do município podem não receber o 13º salário no dia 13 de dezembro, data prevista para o pagamento.

A prefeitura esperava fazer o pagamento usando os os precatórios oriundos do Fundef, o extinto Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério, mas os recursos foram bloqueados pela Vara da Fazenda Pública da Comarca do Cabo, em ação a pedido do sindicato municipal dos professores.

Confira a nota da equipe de transição na íntegra: É de se estranhar e muito a justificativa do Prefeito Vado e do Secretário de Gestão Lusivan Oliveira ao afirmar que não pagarão o décimo terceiro dos professores, se não receberem os 56 milhões do Fundeb.

Ora, o Prefeito Vado está licitando, faltando menos de 30 dias para acabar o seu governo, caminhões para limpeza de esgoto, quando todos sabem, que a empresa vencedora será a SCAVE, de propriedade de um amigo do Prefeito e do Secretário de Limpeza Urbana, Zé Maria.

Tal contrato tem o valor de 2 milhões de reais.

Como justificar que faltando menos de dois meses, o Município contratou mais de 5 milhões com locação de veículos?

Não há justificativas para não pagar o décimo dos professores, pois o Município abusa da compra de livros didáticos imprestáveis, sempre da maculada é contestável Editora Bagaço.

O Cabo é um dos poucos Municípios que não foi afetado pela crise.

A receita vem subindo e, além do mais agora, em dezembro, receberá mais de 25 milhões de cota extra de ICMS, além da cota extra do FPM e de mais R$ 5,2 milhões que serão repatriados.

Ora, a justificativa do gestor é falha e denota claramente a falta de planejamento.

Todos na Cidade, viram a corrida desesperado do executivo municipal em recapear com asfalto ruas que não precisavam.

Na verdade, a ânsia é para pagar fornecedores e aí, cabe ao Prefeito e ao Secretário de gestão dizer o porquê?

Ao MP e ao TCE pedimos a ação diligente e continuada para conter a farra de gastos no fim de mandato.

Para pagar o folha e o décimo terceiro, o Município tem recursos sim, o que quer o Prefeito é sensibilizar os órgãos de controle, liberar os recursos e continuar a gastança que é praxe desse Governo perdulário.

Comissão de Transição do Cabo de Santo Agostinho.