Durante a confusão em Brasília após protesto contra a Proposta de Emenda à Constituição 55/2016, a PEC do Teto, e a Medida Provisória que reforma o ensino médio, o prédio do Ministério da Educação foi depredado.

Vidros, caixas eletrônicos e objetos foram quebrados com barras de ferro.

O ministro Mendonça Filho está no gabinete, que fica no oitavo andar e não foi atingido.

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A Polícia Militar evacuou o local e estudantes foram detidos, alguns deles com coquetel molotov.

O número de detidos ainda não foi confirmado.

Em nota, Mendonça Filho condenou a depredação no prédio. “Os servidores do MEC viveram clima de terror.

Isso é inaceitável.

Como democrata que sou, entendo o direito de protesto, mas de forma civilizada, respeitando o direito de ir e ir.

O que vimos hoje foram atos de violência e vandalismo contra os servidores públicos e contra o patrimônio”, afirmou o ministro.

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Os manifestantes viraram dois carros que estavam estacionados em frente ao edifício.

Nesse momento, o conflito se intensificou e a Polícia Militar jogou bombas de efeito moral e de gás lacrimogêneo para dispersá-los.

Com a ação da polícia, o grupo caminhou em direção à Esplanada dos Ministérios.

Após a PM dispersar o protesto de estudantes que ocupavam o gramado em frente ao Congresso, os manifestantes seguiram pela Esplanada dos Ministérios em direção ao Museu Nacional.

Durante o percurso, a polícia seguiu “empurrando” os manifestantes em direção à Rodoviária de Brasília em uma tentativa de dispersar o grupo.

Bombas de gás lacrimogênio foram disparadas e um carro que estava estacionado em frente à Catedral Metropolitana foi incendiado.

A organização estima a participação de 15 mil pessoas, já a PM diz que cerca de 10 mil participam do ato.

O grupo grita palavras de ordem como “Fora Temer” e “Diretas Já”.

Apesar do tumulto, votação da PEC do Teto está mantida.