R$ 5.311.921.112,36.
Esse é o valor da soma dos contratos das 911 obras paradas no Estado, de acordo com o Tribunal de Contas de Pernambuco (TCE-PE) em relatório divulgado nesta segunda-feira (28).
Entre elas estão o corredor leste-oeste, a Ponte Iputinga-Monteiro, o Canal do Fragoso, a reforma do Geraldão e a Barragem Serro Azul, que vai receber o nome do ex-governador Eduardo Campos (PSB).
Do valor total, R$ 1,7 bilhão já foram pagos.
O diagnóstico mostrou que houve um aumento de mais de sete vezes no valor dos contratos em relação a três anos atrás.
Cinquenta e quatro contratos continuam paralisadas desde 2013 e 297 seguem no mesmo patamar há um ano.
LEIA TAMBÉM » Brasil tem cerca de cinco mil obras paradas » Em debate, candidato do PSB culpa governo Dilma por obras paradas no Recife; petista defende O levantamento, realizado pelo auditor das contas públicas Pedro Teixeira, apontou que há obras paradas em 123 dos 184 municípios de Pernambuco.
Só na Prefeitura do Recife, 10 órgãos têm construções suspensas e, no Governo do Estado, em 35 órgãos.
Os dados foram extraídos das prestações de contas de 2015, gerando um pedido de explicação aos gestores. “Uma obra paralisada ou mesmo concluída, mas sem finalidade pública, é um recurso perdido”, disse, pela assessoria de imprensa do tribunal, o inspetor de obras Ayrton Guedes Alcoforado, diretor do Núcleo de Engenharia do TCE-PE.
Alcoforado lembrou o caso do Terminal Integrado Cosme e Damião, que estava pronto e deveria funcionar para a Copa do Mundo, mas só começou a operar este ano a partir de uma cobrança feita pela conselheira do tribunal Teresa Duere. » Veja a lista completa de obras paradas em Pernambuco: Obras paralisadas 2016 (1) de Portal NE10