Estadão Conteúdo - No mesmo dia que a oposição protocolou seu primeiro pedido impeachment contra o presidente Michel Temer (PMDB) em Brasília, o jurista Hélio Bicudo, um dos autores do pedido de impedimento de Dilma Roussef, disse à reportagem que apoia a iniciativa. “Se houver um pedido com contorno jurídico consistente eu acompanho.
A questão do impeachment é política com nuances jurídicas.
A materialidade é uma questão secundária.
Trata-se de um remédio político que deve ser aplicado”, disse ele.
Ex-deputado, Bicudo foi filiado ao PT e um importante quadro da sigla durante a maior parte de sua carreira.
Em 2015, já tinha rompido com o partido quando uniu-se ao ex-ministro da Justiça, Miguel Reale Jr e a advogada Janaína Paschoal na elaboração do pedido de impeachment de Dilma que acabaria sendo aprovado pela Câmara e Senado.
No mesmo dia que a oposição protocolou seu primeiro pedido impeachment contra o presidente Michel Temer (PMDB) em Brasília, o jurista Hélio Bicudo, um dos autores do pedido de impedimento de Dilma Roussef, disse ao Estado que apoia a iniciativa. “Se houver um pedido com contorno jurídico consistente eu acompanho.
A questão do impeachment é política com nuances jurídicas.
A materialidade é uma questão secundária.
Trata-se de um remédio político que deve ser aplicado”, disse ele.
Ex-deputado, Bicudo foi filiado ao PT e um importante quadro da sigla durante a maior parte de sua carreira.
Em 2015, já tinha rompido com o partido quando uniu-se ao ex-ministro da Justiça, Miguel Reale Jr e a advogada Janaína Paschoal na elaboração do pedido de impeachment de Dilma que acabaria sendo aprovado pela Câmara e Senado. “A democracia já estava ferida com a saída da Dilma.
Por que, então, manter o Michel Temer?
Todos sabem que ele não é de nada.
O Temer trouxe o pessoal do passado para o presente. É um equívoco manter a estabilidade democrática através da burocracia”, disse ele.
Ainda segundo o jurista, a saída de Dilma foi política. “Ela foi defenestrada.
Na linha sucessória ficou o Michel Temer, que se tornou presidente com os votos dela”.