O ministro da Educação, Mendonça Filho esteve nesse sábado (26) no campus do Instituto Federal de Pernambuco (IFPE) em Belo Jardim, no Agreste pernambucano, sua cidade natal, para assinar a ordem de serviço para a primeira fase de obras de acessibilidade na unidade.

O custo será de R$ 2,7 milhões.

O ministro foi recebido por dois grupos.

De um lado, um que é contra a ocupação do prédio da instituição.

Do outro, alunos em protesto contra a Medida Provisória da Reforma do Ensino Médio e a Proposta de Emenda à Constituição 55/2016, a PEC do Teto.

LEIA TAMBÉM » Estudantes protestam na terra do ministro da Educação contra PEC do Teto e MP do Ensino Médio O grupo contra a MP e PEC do Teto já havia feito um protesto no início do mês.

O prédio foi ocupado no dia 25 de outubro, mas houve uma desmobilização neste fim de semana devido ao vestibular da instituição.

Em transmissão ao vivo no Facebook, os manifestantes acusaram alunos de um grupo pela desocupação do campus de rasgar cartazes pedindo a saída de Mendonça que foram afixados na administração da unidade e o chamaram de “golpista”.

Além disso, prometeram voltar a ocupar o prédio a partir desta segunda-feira (27).

A assessoria de imprensa do IFPE não atendeu as ligações do Blog de Jamildo para comentar o assunto. » Congresso Nacional prorroga vigência da MP do Ensino Médio » Temer critica “protestos físicos” contra reforma do ensino médio Durante a visita para a anunciar a obra, o ministro conversou com alguns estudantes e defendeu a reforma do ensino médio. “Eu não quero acabar com nenhuma disciplina, eu quero que todos os jovens tenham acesso ao essencial, que será definido pela base nacional comum curricular, e que eles possam se aprofundar naquilo que lhes interesse”, afirmou. “O jovem tem o direito e a liberdade de decidir o que eles querem fazer.” O ministro recebeu o apoio dos estudantes do movimento contrário à ocupação do prédio: Obras As obras no campus de Belo Jardim adequar o ambiente da unidade a pessoas com deficiência.

O investimento total para a primeira fase, que beneficiará aproximadamente mil alunos, é de R$ 2.725.563,54. » “É a recessão que retira recursos da Educação”, afirma ministro Mendonça Filho » Mendonça Filho: “Humberto Costa deveria aplaudir a nossa gestão no MEC” Mendonça Filho também assinou a ordem de serviço para obras semelhantes em Caruaru, ainda no Agreste.

Lá, a liberação de recursos é de R$ 976.854,60.

O ministro anunciou, além disso, a construção da biblioteca do campus de Caruaru, que, segundo a gestão, atualmente funciona em uma sala improvisada.

Essa obra vai custar R$ 2.808.226,51. “A administração pública tem que ter como propósito atender a população, especialmente crianças e jovens no campo educacional, e precisa atuar para que estes serviços sejam prestados e oferecer educação pública de qualidade”, disse Mendonça.