Estadão Conteúdo - O ministro Felix Fischer, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), decidiu nesta sexta-feira (25) manter o deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) preso em Curitiba.
O ministro rejeitou um pedido de medida liminar da defesa do peemedebista, que tenta conseguir no STJ a soltura de Cunha.
LEIA TAMBÉM » Moro veta advogado de Eduardo Cunha perguntar a Cerveró sobre Temer » Mulher de Cunha diz a Moro que ‘desconhecia’ conta em seu nome no exterior Segundo informou o STJ em sua conta oficial no Twitter, a decisão de Fischer “considerou suficiente a fundamentação da ordem de prisão, que fala em risco de reiteração e persistência na pratica delitiva”.
A íntegra da decisão de Fischer não havia sido divulgada até a publicação deste texto. » Câmara multa Eduardo Cunha por atraso na entrega de apartamento funcional » Moro marca para dia 30 depoimento de Lula como defesa de Cunha Cunha foi cassado em 12 de setembro pelo plenário da Câmara por quebra de decoro parlamentar.
Sem mandato, o peemedebista perdeu o benefício do foro privilegiado perante o Supremo Tribunal Federal (STF).
O peemedebista foi preso no dia 19 de outubro em Brasília por ordem do juiz federal Sérgio Moro. À época, a defesa do ex-deputado considerou a decisão “surpreendente” e “absurda”. » Ministro do STF nega pedido da defesa de Cunha para soltar peemedebista » Justiça nega pedido da mulher de Cunha para repatriar recursos Os procuradores da República em Curitiba sustentaram que a liberdade do ex-parlamentar “representava risco à instrução do processo, à ordem pública, como também a possibilidade concreta de fuga em virtude da disponibilidade de recursos ocultos no exterior, além da dupla nacionalidade”, já que Cunha tem cidadania italiana.