Estadão Conteúdo - A comissão especial da Câmara que analisa o pacote de medidas de combate à corrupção aprovou na noite desta quarta-feira (24), por 16 votos a 12, destaque que acaba com o chamado teste de integridade para agentes públicos.
O colegiado ainda analisará outros dois destaques, também do PT.
O teste foi proposto pelo Ministério Público Federal (MPF) no projeto original enviado ao Congresso Nacional e consistiria na simulação de situações sem o conhecimento da pessoa, para averiguar sua predisposição para o cometimento de atos ilícitos contra a administração pública.
LEIA TAMBÉM Sob pressão, relator ‘enxuga’ relatório anticorrupção Na tentativa de manter o instrumento, o relator do pacote, deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS), já tinha flexibilizado o teste durante os trabalhos da comissão.
Estabeleceu, por exemplo, que o teste só poderia ter apenas efeitos administrativos.
O uso para fins criminais teria de ter autorização judicial.
Outra modificação que chegou a ser feita pelo relator foi para que o teste só pudesse ser feito após todos os funcionários do setor fossem treinados especificamente para o teste.
Além disso, previa que o teste não poderia ser usado como única prova para embasar condenação administrativa.