Com informações da Rádio Jornal O novo ministro da Cultura, Roberto Freire, afirmou que vai pregar o diálogo na pasta.

Atualmente deputado federal pelo PPS de São Paulo, o pernambucano Freire concedeu entrevista à Rádio Jornal na noite desta sexta-feira (18), quando a sua nomeação foi confirmada pelo Palácio do Planalto. “Tentarei retomar um diálogo pleno com todos os setores, independente da posição política.

Por causa do impeachment, o governo Temer foi iniciado com muitos atritos, mas o governo sempre adotou uma atitude ponderada.

Entrarei com a mesma disposição, porque o Brasil precisa disso”, defendeu. “Quem me conhece sabe que não sou difícil de dialogar.

Sempre tive uma história no campo da esquerda e quero dialogar com todos.” LEIA TAMBÉM » Roberto Freire é o novo ministro da Cultura » Marcelo Calero pede demissão do Ministério da Cultura de Temer O parlamentar foi convidado após o pedido de demissão de Marcelo Calero, que estava no cargo há seis meses, desde que Michel Temer (PMDB) assumiu a presidência.

Calero inicialmente foi secretário nacional de Cultura, já que o peemedebista extinguiu a pasta.

Diante da polêmica sobre a mudança, Temer recriou o ministério e o colocou como ministro.

Freire afirmou que a exoneração de Calero e o convite para substitui-lo o pegaram de surpresa. “Tanto a saída do ministro quanto o convite do presidente Michel Temer foram inesperados”, afirmou.

O novo ministro não adiantou quais serão as suas prioridades na pasta. “Estou entrando em um ministério que já iniciou projetos e tenho que conversar com Marcelo Calero para me pôr a par do que está sendo feito.

Também preciso conversar com o presidente para saber o que ele pretende”, explicou.

Roberto Freire é atualmente presidente do PPS e afirmou que vai analisar se deixará o cargo. “Quero me dedicar plenamente ao cargo de ministro”, disse.

A legenda tem outro nome no primeiro escalão de Temer: o também pernambucano Raul Jungmann, que está na pasta da Defesa.