Estadão Conteúdo - O senador Romero Jucá (PMDB-RR) assumiu oficialmente nessa quinta-feira, 17, a liderança do governo no Congresso.

Além de priorizar a pauta econômica, o senador afirmou que pretende fazer com que a Câmara e o Senado trabalhem em sincronia. “É importante harmonizar as votações entre a Câmara e Senado porque muitas matérias que caminham em uma Casa e acabam paradas em outra.

No próximo ano, devemos montar um calendário para que as duas Casas trabalhem em conjunto”, afirmou. » Temer formaliza Romero Jucá como líder do governo no Congresso O senador deu como exemplo a necessidade de votar uma regulamentação de tramitação de medidas provisórias.

As propostas tem prazo de até 120 dias para serem avaliadas pelo Congresso, mas a maior parte do tempo é gasto pela Câmara e os projetos chegam ao Senado à beira de perder a validade. “O Senado tem sido condescendente, mas é preciso mudar isso.” Investigações O peemedebista também minimizou o fato de assumir a liderança sendo investigado na Justiça.

Braço direito de Michel Temer, Jucá assumiu o Ministério do Planejamento em maio, mas deixou a pasta em duas semanas após a revelação de gravações em que ele incitava o processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff para atrapalhar a operação Lava Jato. “Não tenho nenhuma investigação.

Eu tenho cobrado do Ministério Público a investigação e o esclarecimento.

Estou no pleno exercício do meu mandato e tenho todas as condições de exercer a liderança”, alegou.