Estadão Conteúdo - O presidente Michel Temer (PMDB) informou ao juiz federal Sérgio Moro que vai prestar depoimento por escrito na ação contra o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Temer comunicou que exercerá “a faculdade processual da prestação de depoimento por escrito”.
Eduardo Cunha (PMDB-RJ) chamou Michel Temer e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como suas testemunhas de defesa em ação penal na Operação Lava Jato.
Temer e Lula fazem parte de um rol de 22 testemunhas.
LEIA TAMBÉM » Moro pergunta a Temer como prefere depor na ação de Eduardo Cunha » Moro marca para dia 30 depoimento de Lula como defesa de Cunha Cunha também chamou como testemunhas o ex-diretor da área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró, os ex-ministros Henrique Alves (Turismo/Governo Michel Temer), Mauro Lopes (Aviação Civil/Governo Dilma), o ex-deputado João Paulo Cunha (PT), o pecuarista José Carlos Bumlai (amigo de Lula), o economista Felipe Diniz, filho do ex-líder do PMDB na Câmara Fernando Diniz, morto em 2009, o vice-governador de Minas Gerais Antônio Eustáquio Andrade Ferreira (PMDB), os deputados Leonardo Quintão (PMDB-MG), Saraiva Felipe (PMDB-MG), o deputado estadual João Magalhães (PMDB-MG), Nelson Tadeu Filipelli (PMDB-DF), o ex-gerente da área Internacional Pedro Augusto Cortes Xavier Bastos, o ex-senador Delcídio Amaral (ex-PT), o professor de Direito José Tadeu de Chiara, o lobista Hamylton Padilha, o ex-funcionário da Petrobras Sócrates José Fernandes Marques da Silva e funcionários do Banco Merril Lynch. » Moro decide que vai julgar mulher de Eduardo Cunha » Câmara multa Eduardo Cunha por atraso na entrega de apartamento funcional A ação já havia sido aberta pelo Supremo Tribunal Federal em junho.
O processo foi remetido para a primeira instância em Curitiba, pois Cunha perdeu foro privilegiado desde que foi cassado pela Câmara, por 450 votos a 10, no dia 12 de setembro.
Com isso, o Supremo remeteu esta ação contra o peemedebista para a Justiça Federal em Curitiba, sede da Lava Jato.