Agência Brasil - O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) marcou para o dia 17 deste mês a acareação entre Edinho Silva, tesoureiro da campanha da presidente Dilma Rousseff (PT) à reeleição, em 2014, e Otávio Marques de Azevedo, ex-executivo da empreiteira Andrade Gutierrez e um dos delatores da Operação Lava Jato.
A decisão, proferida pelo ministro Herman Benjamin, foi motivada por um pedido dos advogados da campanha de Dilma.
LEIA TAMBÉM » TSE deve julgar chapa Dilma-Temer em 2017 » Segunda maior fornecedora da campanha Dilma-Temer passa por devassa Os defensores solicitaram a acareação após afirmarem ao TSE que cerca de R$ 1 milhão, valor que teria sido recebido de propina pela empreiteira e repassado como doação de campanha, foram transferidos em julho de 2014 para o diretório nacional do PMDB, e não do PT, como disse Azevedo em depoimento na Justiça Eleitoral. » Empresa que recebeu R$ 4,8 milhões da chapa Dilma-Temer para enviar WhatsApp tinha um computador » Lobista detalha caixa 2 de chapa Dilma-Temer em 2014 Em dezembro de 2014, as contas da campanha de Dilma e do então vice-presidente Michel Temer (PMDB) foram aprovadas, por unanimidade, no TSE.
No entanto, o PSDB questionou a aprovação, por entender que havia irregularidades nas prestações de contas apresentadas por Dilma.
Conforme entendimento atual do tribunal, a prestação contábil da chapa é julgada em conjunto.