Agência Câmara - O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar rejeitou nesta quarta-feira (9), por 11 votos a 1, o parecer do deputado Odorico Monteiro (Pros-CE) favorável à admissibilidade da representação do Partido Verde (PV) que acusa Jair Bolsonaro (PSC-RJ) de quebra do decoro parlamentar.

LEIA TAMBÉM » Relator recomenda que Bolsonaro seja processado no Conselho de Ética » Bolsonaro parabeniza Trump: “Em 2018, será o Brasil no mesmo caminho” Para o PV, o parlamentar fez “apologia ao crime de tortura” durante a votação da admissibilidade do processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).

Na ocasião, Bolsonaro, ao proferir seu voto, homenageou o coronel do Exército Carlos Alberto Brilhante Ustra.

Morto em 2015, Ustra era alvo de uma série de acusações de tortura durante a ditadura militar.

Odorico concordou com o argumento da apologia ao crime de tortura e defendeu o prosseguimento do processo com o argumento de que o caso envolve conflitos com princípios constitucionais, como o da dignidade humana. » Bolsonaro salta de carro de som mas plateia não segura e ele cai no chão; veja vídeo » Bolsonaro se torna réu no STF por injúria e incitação ao estupro O parecer do deputado Marcos Rogério (DEM-RO) pela inadmissibilidade da representação por falta de justa causa e ausência de tipicidade de conduta foi aprovado, em seguida, por 9 votos a 1. “O que está em julgamento é a inviolabilidade da fala do parlamentar.

Se ela pode ser censurada.

Não me parece razoável”, disse Rogério.