Durante cerimônia de assinatura de termo aditivo para migração da faixa AM para FM, no Palácio do Planalto, o presidente Michel Temer (PMDB) disse, nesta segunda-feira (7), que criar o Teto de Gastos significa o governo ‘cortar na própria carne".
A Proposta de Emenda à Constituição PEC 55, que tramitou na Câmara como PEC 241, foi aprovada pela Câmara e será analisada em dois turnos pelo Senado.
O texto prevê restringir os gastos da União por 20 anos, limitando o valor sempre ao montante do ano anterior reajustado pela inflação. “A proposta de emenda constitucional, que estabelece um teto para os gastos públicos, que significa cortar na própria carne.
E convenhamos, qual é o governante que não quer gastar o máximo possível?
Porque gastar o máximo possível pode gerar popularidade.
E restringir o gasto pode gerar, inicialmente, uma impopularidade.
Mas nós não pensamos apenas no Brasil de hoje.
Nós pensamos no Brasil de amanhã”, disse o peemedebista.
Temer ainda ressaltou a importância dos meios de comunicação para a divulgação dos atos do governo federal. “O Brasil precisa fundamentalmente dos meios de comunicação porque poderão prestar relevante serviço ao País, na medida em que divulguem os atos do governo”, ressaltou.
Para o presidente da República as ações de ajuste fiscal não representam sacrifício, pois pensam no futuro do País. “Atos que importam numa ou outra ideia de sacrifício, mas que sacrifício não é, pois logo depois veremos que os atos e gestos tomados pelo governo resultarão em benefícios ímpares para todo o povo brasileiro.
Nós pensamos no Brasil de amanhã, em que os jovens possam receber sua aposentadoria”, disse Michel Temer.
Assista a cerimônia: