“Esse assunto fica para 2018 e vai ter que ter discussão interna no PSB .
Tem outras alternativas também”.
A afirmação foi feita, nesta sexta-feira (4), pelo irmão do ex-governador Eduardo Campos, o advogado e escritor Antônio Campos, sobre a possibilidade do governador de Pernambuco, Paulo Câmara, ou do prefeito do Recife, ambos socialistas, alçar voo presidencial em 2018, na vice do hoje governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB).
Ele, desde que perdeu o segundo turno pela Prefeitura de Olinda, bate forte contra os socialistas pernambucanos.
LEIA MAIS » Irmão de Eduardo Campos decide ir à Justiça contra secretário da Casa Civil de Pernambuco » Irmão de Eduardo Campos cria racha no PSB, mas vai ser candidato em 2018 » Antônio Campos diz que foi monitorado pela Casa Militar de Paulo Câmara, nas eleições A especulação circulou mais forte nos jornais nesta sexta-feira (4).
O PSB já ocupa a cadeira no seu governo, com o vice-governador, Márcio França.
A estratégia, para dar inserção no nordeste ao tucano seria contar com um nome da região, e aí entraria Paulo Câmara ou Geraldo Julio.
O que não foi bem visto por Antônio Campos, um recente desafeto público das lideranças pernambucanas do PSB.
O advogado, após perder as eleições em Olinda, na Região Metropolitana do Recife (RMR), soltou críticas duras, nesta terça-feira (1º), contra Paulo e pessoas da sua administração, como o secretário da Casa Civil, Antônio Figueira.
Também sobrou para a viúva de Eduardo, Renata Campos.
Em uma das denúncias, ele revela que, dez dias antes das eleições do segundo turno, o secretário da Casa Civil, Antônio Figueira, o principal auxiliar e articulador do governador Paulo Câmara, perguntou em um grupo secreto da cúpula do PSB o e-mail de Augusto Coutinho, presidente do Solidariedade no Estado e patrocinador do nome de Lupércio, para que uma pesquisa fosse enviada.
Dentro do PSB, a disputa entre a ala paulista que quer se aliar ao projeto de Alckmin e a de Pernambuco que pretende lançar candidatura própria em 2018.
Porém, Antônio fica ao lado dos paulistas, pois defende que não será momento para os socialistas lançarem candidato na cabeça de chapa.
ENCONTRO COM PRESIDENTE NACIONAL Nesta quarta-feira (9), Tonca, como Antônio também é conhecido, deve se encontrar com o presidente Nacional do PSB, Carlos Siqueira.
Ele pretende entregar documento com todas as críticas que possui contra as lideranças locais do PSB e defender que o partido não lance candidato próprio em 2018.