O líder da bancada de oposição na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), Sílvio Costa Filho (PRB), defendeu nesta quinta-feira (3) que o governo Paulo Câmara (PSB) deve prestar esclarecimentos sobre a denúncia do advogado Antônio Campos (PSB), irmão do ex-governador Eduardo Campos (PSB) derrotado em Olinda, de que foi monitorado durante o processo eleitoral.
A Casa Militar negou a acusação. “O Governo do Estado precisa se manifestar.
Afinal, se houve o uso da Casa Militar para espionar o irmão do ex-governador, esse artifício põe em risco qualquer cidadão que tenha qualquer divergência com a administração estadual”, afirmou Sílvio Costa Filho em nota.
LEIA TAMBÉM » Antônio Campos diz que foi monitorado pela Casa Militar de Paulo Câmara, nas eleições O deputado estadual ressaltou que legislação eleitoral em vigor veda esse tipo de prática. “O órgão deve atender demandas institucionais do Poder Executivo e não a interesses políticos, partidários ou familiares.
Portanto, se há qualquer evidência de desvio de função da Casa Militar para fins eleitorais ela deve ser apurada”, diz a nota. » Ex-procuradora-geral do Estado fala em uso da Casa Militar para espionar adversários nas eleições » Casa Militar rebate ex-procuradora geral do Estado sobre suposto uso para espionar adversários nas eleições Além da denúncia de Antônio Campos, feita após acusar Paulo Câmara, o secretário Antônio Figueira e a cunhada Renata Campos de articular o PSB local contra a sua candidatura em Olinda, a Casa Militar foi alvo da ex-procuradora-geral do Estado Bianca Teixeira Avallone.
Ela afirmou no Facebook que em Caruaru o órgão teria sido usado para espionagem contra a campanha de Raquel Lyra (PSDB).