Estadão Conteúdo - O ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa tirou, na Justiça Federal, no Paraná, a tornozeleira eletrônica na tarde desta quinta-feira (3).
Um dos primeiros delatores da Operação Lava Jato, Paulo Roberto Costa cumpria pena sob monitoramento da tornozeleira.
LEIA TAMBÉM » Lancha de Paulo Roberto Costa é comprada por R$ 1,44 milhão em leilão » Paulo Roberto Costa citou nome de empresário pernambucano em depoimento à Polícia Federal em Curitiba A partir de agora, o delator terá de cumprir cinco medidas: prestar serviços à comunidade, à razão de 4 horas semanais, em local a ser determinado pelo Juízo da Comarca de sua residência (Juízo Federal se houver), computando-se os três anos a partir do início efetivo, proibição de viajar ao exterior, salvo com autorização da Justiça, proibição de mudar-se sem comunicar previamente à Justiça, proibição de ausentar-se da Comarca de seu domicílio por mais de 15 dias sem comunicar e sem ser autorizado da Justiça e apresentar trimestralmente relatório de suas atividades profissionais. » Operação Turbulência: Câmara e Vasconcelos entrou no radar da PF após Paulo Roberto Costa e Youssef delatarem esquema em Alagoas » Operação Turbulência: um ano antes de ser preso pela PF, Carlos Lyra Filho já era investigado pela PF, após delação de Paulo Roberto Costa e Youssef Paulo Roberto Costa assumiu o cargo estratégico na estatal em 2004, por indicação do PP.
O ex-diretor foi preso em março de 2014. » CPI da Petrobras: Deputados fazem acareação entre Paulo Roberto Costa e Youssef » Quebrando silêncio, Pedro Corrêa diz que indicação de Paulo Roberto Costa foi feita por Lula No segundo semestre daquele ano, Paulo Roberto Costa fechou acordo de delação premiada com a Lava Jato para obter benefício como redução de pena.
Ele revelou que outros partidos, como o PT e o PMDB, assumiram o controle de outras áreas da Petrobras.
Costa citou 28 deputados e senadores supostamente beneficiários da corrupção que se instalou na estatal petrolífera.
A delação premiada lhe garantiu, em outubro de 2014, a prisão domiciliar.