Com informações da Folha de S.
Paulo O acordo de delação premiada do empreiteiro Marcelo Odebrecht, ainda não assinado, prevê que o ex-presidente do grupo que leva seu sobrenome terá que cumprir a pena mais dura entre os delatores da Operação Lava Jato, segundo o jornal Folha de S.
Paulo.
Odebrecht terá como pena, de acordo com a Folha, dois anos e meio em regime fechado mais cinco anos de prisão domiciliar.
LEIA TAMBÉM » Impasses travam delação premiada de Marcelo Odebrecht » MPF denuncia Lula e Odebrecht por esquema em Angola » Em decisão final, Justiça suíça autoriza envio de dados da Odebrecht à Lava Jato Isso significa que ele terá que ficar em Curitiba até o fim de 2017.
O empreiteiro foi preso em junho do ano passado.
Do período de prisão domiciliar, em dois anos e meio não poderá deixar a sua casa.
Na segunda metade, porém, só terá que ficar na residência das 22h às 7h e não poderá sair nos fins de semana nem viajar sem autorização judicial.
Odebrecht estará usando tornozeleira eletrônica nos cinco anos de prisão domiciliar. » Notícia de delação de Odebrecht faz Moro suspender ação penal Além dele, outros 40 executivos da empresa já tiveram o acordo de delação aprovados pelos procuradores da força-tarefa da Lava Jato. » Lava Jato apura contatos de Odebrecht com Palocci desde 2004 » Odebrecht diz que caixa 2 de José Serra foi pago em conta na Suíça » PF diz que ‘Amigo’ em planilhas de propinas da Odebrecht se referia a Lula A Folha comparou a pena de Marcelo Odebrecht à de outros empreiteiros.
Ricardo Pessoa, da UTC, ficará entre um e dois anos no chamado regime domiciliar diferenciado, em que tem que voltar para casa à noite e nos fins de semana.
O período dependerá da confirmação do conteúdo da delação de Pessoa.
Odebrecht já foi condenado a 19 anos de prisão e é réu em outros três processos da Lava Jato em Curitiba e um em Brasília.