Os representantes do Sindicato dos Médicos e médicos vinculados à Prefeitura do Recife estiveram reunidos na sede do Simepe.
O principal tema discutido foi à falta de segurança nos postos da estratégia da saúde da família, policlínicas e maternidades da rede municipal.
Os profissionais relataram que nos últimos meses aconteceram vários casos de violência (agressões, roubos e assaltos à mão armada) nas unidades.
Segundo eles, a decisão da Prefeitura do Recife de retirar a vigilância nas unidades de saúde colocou em risco o bem estar e a integridade física dos servidores e usuários.
Os médicos afirmaram que trabalham sob a pressão e medo nas postos.
O presidente do Simepe, Tadeu Calheiros, disse a situação é grave e preocupa devido aos riscos e vulnerabilidade a que estão submetidos diariamente. “Diante de um cenário já difícil, com escalas de plantão incompletas e sobrecarga de trabalho, entendemos que o problema é grave.
O mínimo que se espera dos gestores é que se garanta, neste momento, a segurança necessária para que os médicos tenham condições de atender os seus pacientes, com garantia de condições de trabalho adequadas”, afirmou.
Após duas horas de intervenções e opiniões na Assembleia Geral, os médicos aprovaram como propostas de encaminhamentos à Secretaria de Saúde do Recife agendamento de uma reunião urgente com o secretário Jaílson Correia para apresentar o pedido de retorno imediato da vigilância, medidas de controle do fluxo de pessoas, instalação de câmeras de segurança e melhoria na iluminação externa, além de apoio institucional jurídico aos servidores vítimas de violência.