Os servidores do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) mais uma vez paralisam as atividades nesta terça-feira (1º), em mais uma etapa da campanha pela reposição salarial.

A categoria irá se concentrar das 12h às 14h, no edifício-sede do MPPE Roberto Lira, na Rua do Imperador.

Os trabalhadores irão decidir se seguem em passeata para Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) ou se para o Palácio do Campo das Princesas, sede do Governo do Estado. Às 15h, uma nova assembleia será realizada no Sindicato dos Servidores do Ministério Público de Pernambuco (Sindsemppe), na Praça da Independência, para definir as próximas mobilizações.

Em reunião no último dia 25, além de decidirem pela paralisação, os trabalhadores se prontificaram a fazer outras ações para pressionar a administração da instituição em busca de respostas. “A categoria vai passar o dia mobilizada nos prédios do MPPE, com trabalho reduzido a 30% do efetivo, como indica a lei”. À tarde, os servidores vão se reunir no edf.

Roberto Lira. “Referente à nossa principal demanda, eles nos pediram, na última reunião, mais dez dias para justificar porque não poderão promover a reposição salarial, sem sequer terem analisado a nossa contraproposta.

As paralisações servem para cobrar essa resposta, assim como para cobrar o reajuste”, afirmou Fernando Ribamar.

Os servidores decidiram, além da paralisação do dia 1º de novembro, participar das reuniões dos colegiados de promotores. “Vamos trazer faixas, cartazes, participar das reuniões para mostrar que estamos unidos, mobilizados e que precisamos de uma resposta concreta e plausível”, disse Fernando Ribamar. “Reconhecemos que a administração está negociando, nos recebendo, mas a categoria entende que a reposição salarial é um direito garantido pela Constituição e que precisamos que mostrem porque ela não pode ser dada, já que o portal da transparência mostra que o Ministério tem, sim, dinheiro", disse. “Vamos continuar cobrando a exposição dos números sobre a possibilidade de atendimento à nossa proposta, e buscar junto aos demais poderes, a complementação do orçamento 2017 do MPPE, pois o teto definido pelo Executivo não é suficiente sequer para pagar a folha atual, sem reajustes.”