Entre farpas direcionadas aos caciques do partido PSB e a viúva Renata Campos, o advogado Antônio Campos, candidato a prefeito derrotado na disputa em Olinda, revelou ter sido monitorado pelo Palácio do Campo das Princesas, nestas eleições. “Fui acompanhado pela segunda seção da Casa Militar/PM (serviço de inteligência), sem o meu conhecimento.

Soube através do meu serviço de segurança, o que é um fato atípico e indevido.

Cheguei a comentar que estranhava isso em uma conversa com o secretário da Casa Civil, Figueira, que desconversou e disse desconhecer”, informou.

LEIA TAMBÉM » Irmão de Eduardo Campos cria racha no PSB, mas vai ser candidato em 2018 » Após derrota, irmão de Eduardo Campos bate forte no governo Paulo Câmara e racha PSB Mais cedo, o ex-candidato já havia criticado publicamente os aliados, ao enviar ao Blog de Jamildo cópia de mensagem pelo WhatsApp do secretário da Casa Civil, Antônio Figueira, para um grupo reservado no aplicativo. “Um dos membros desse grupo me enviou.

Como um grupo político que se diz aliado manda uma pesquisa ao meu adversário a 10 dias do fim da campanha em um tom de satisfação?”, repetiu, desta vez a um grupo de jornalistas, reunidos em Olinda.

Na entrevista que acabou ainda há pouco, Campos rebateu que tenha rebaixado o debate e que as diretrizes lançadas pela Coligação Muda Olinda com propostas para a cidade de Olinda. “O debate foi empobrecido pelo adversário através de chavões de marketing”, disse. » Aconselhado por João de Deus a se candidatar, irmão de Eduardo Campos não cumprirá “missão” em Olinda » Lupércio vence irmão de Eduardo Campos em Olinda Quem acha que a briga terminou, depois do fechamento das urnas, Antônio Campos deu pistas em sentido contrário. “Aceito democraticamente o resultado eleitoral.

Contudo, todos os abusos cometidos pela coligação adversária serão levadas ao crivo do Judiciário, através das ações próprias e nos prazos, pois é pedagógico.

Há conjunto de procedimentos iniciais em relatório específico.

Neles, entre outras coisas, estão provas do uso da máquina pública de Olinda dirigida pelo PC do B a favor de Lupércio”.

Resposta Em nota, a Casa Civil negou a acusação de Antônio Campos: “É completamente improcedente a declaração do candidato a prefeito de Olinda Antônio Campos de que ele teria sido ‘acompanhado’ pela ‘segunda seção’ da Casa Militar.

A Casa Militar não se envolve em processos eleitorais.

Nem em Olinda e nem em nenhum outro município do Estado.

A Casa Militar é uma instituição de Estado, respeitada e com uma larga folha de serviços prestados a Pernambuco, justamente por atuar respeitando os limites legais e suas prerrogativas constitucionais.”