Enquanto o PSB de São Paulo, através do vice-governador Márcio França, discute uma aliança com o governador Geraldo Alckmin (PSDB) para as eleições presidenciais de 2018, o prefeito reeleito do Recife, Geraldo Julio (PSB), defende que os socialistas tenham um candidato próprio.
Apesar disso, ele, que é 1º secretário nacional da legenda, disse que o partido precisa debater o assunto internamente. “O PSB é um partido que vem crescendo”, frisou Geraldo Julio em entrevista no Resenha Política, programa do NE10/UOL. » Assista à íntegra do programa: O prefeito eleito lembrou que expectativa do partido estava na eleição do ex-governador Eduardo Campos (PSB) em 2014, seu padrinho político, quando era o terceiro principal candidato, atrás de Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB).
Campos morreu durante a campanha. “Eu defendo que nós temos a possibilidade de lançar uma candidatura própria em 2018, já que é uma eleição muito aberta”, afirmou o socialista.
Geraldo Julio destacou, porém, que o PSB ainda não fechou um acordo nem o nome de um possível postulante. “Essa nao é uma opinião da direção nacional do partido.” LEIA TAMBÉM » Agora sem Eduardo Campos, Geraldo Julio bate de novo PT no Recife e consolida-se como maior liderança socialista no Estado » Reeleito no Recife, Geraldo Julio diz que a educação será prioridade Questionado sobre a postura do PSB de Pernambuco na mudança na executiva nacional do partido no próximo ano. “Para nós, o mais importante é que o PSB chegue unido a esse processo de 2017 e às eleições de 2018”, afirmou Geraldo Julio.
O prefeito eleito ressaltou que o processo será a partir de agora, com o término das eleições municipais.
Especulado como um dos possíveis candidatos a vice com Alckmin, Geraldo afirmou: “Vou cumprir o meu mandato até o final de 2018.” Mas após a falha afirmou que vai governar quatro anos. “Eu quero garantir a todos os recifenses que vou ficar no cargo até 2020”, disse depois, em entrevista à Rádio Jornal.