O presidente Michel Temer (PMDB) se reuniu nesta quarta-feira (26) com o prefeito eleito de Petrolina, Miguel Coelho, o pai dele, o senador Fernando Bezerra Coelho (PE), e o irmão, o ministro de Minas e Energia, Fernando Filho, todos do PSB.

Na pauta oficial, uma aliança política com o peemedebista para viabilizar recursos para projetos para a cidade no Sertão pernambucano, principalmente relacionados ao abastecimento e à fruticultura irrigada.

LEIA TAMBÉM » Paulo Câmara pede a Temer conclusão da Refinaria Abreu e Lima e outras obras “Saio dessa grande agenda com a certeza de que Petrolina terá uma importante aliança para retomar o tempo bom do desenvolvimento.

O presidente Michel Temer e todos os ministros com os quais conversei demonstraram apoio total sabendo que nossa cidade é uma potência de desenvolvimento no Sertão e com essa força política que nós estamos construindo, a certeza é de que muita coisa boa será feita nos próximos anos”, afirmou Miguel Coelho após o encontro com o presidente.

O prefeito eleito havia se reunido com 12 ministros antes. » Em Brasília, Miguel Coelho tenta levantar recursos com ministros de Temer e bancos de financiamento » Família Coelho retoma o comando de Petrolina ao eleger filho do senador Fernando Bezerra Temer recebeu nessa terça-feira (26) João Doria Júnior (PSDB), prefeito eleito de São Paulo.

Foto: Carolina Antunes/Presidência da República Mais cedo teve reunião com o governador Paulo Câmara (PSB), de outro cacique do partido em Pernambuco além do senador Fernando Bezerra Coelho e de opiniões divergentes das que tem o parlamentar.

O gestor pediu a Temer para incluir o Arco Metropolitano, a BR-232 e o Aeroporto dos Guararapes entre as concessões.

Há pouco mais de um mês, criticou o presidente.

A legenda foi, da base, a que teve o maior número de votos contrários à Proposta de Emenda à Constituição 241/2016, a PEC que estabelece um teto para os gastos públicos.

Parlamentares socialistas haviam pedido uma mudança no projeto do Executivo, que não foi aceita por Temer.

Um dos deputados, Tadeu Alencar (PSB), chegou a apontar “intransigência” do presidente e reafirmou a postura de independência do partido nas votações, apesar de ter Fernando Filho como ministro.