Do Blog de Jamildo, com Agência Câmara O plenário da Câmara dos Deputados começou no início da tarde desta terça-feira (25) a sessão para votar em segundo turno a Proposta de Emenda à Constituição 241/2016, a PEC do Teto dos Gastos Públicos.

O plenário rejeitou, por 265 votos a 27, um requerimento da oposição para retirar a matéria da pauta.

Os parlamentares contrários à proposta obstruem os trabalhos.

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Após mais de cinco horas de sessão, o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), suspendeu a reunião provisoriamente e mandou a segurança esvaziar o espaço.

Porém, após apelos do deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), deixou que eles ficassem no local, mas em silêncio.

Os manifestantes gritavam: “A Casa é do Povo” e “1, 2, 3, 4, 5, mil.

Ou para esta PEC ou paramos o Brasil”.

Rodrigo Maia reclamou que os protestos estariam atrapalhando as falas dos deputados. “O ambiente no Plenário está começando a ficar muito ruim.

De forma sistemática vou cedendo e, de forma sistemática, vão agredindo os parlamentares”, reclamou o presidente da Casa. » Assista ao vivo: Além do requerimento para retirar a proposta da pauta, a oposição apresentou um pedido para que a votação do texto fosse por grupos de artigos. » Renan e líderes querem votar PEC 241 no Senado dia 29 de novembro » Humberto Costa diz que PEC 241 pode tirar gratuidade das universidades e defende reforma tributária » “É difícil reverter a não ser que Cunha imploda tudo”, diz Luciana Santos sobre PEC 241 A base aliada do presidente Michel Temer (PMDB) defende a proposta da equipe econômica do peemedebista. “Vai na direção da reconstrução da economia, da busca incessante da geração de emprego e na recuperação também da renda das famílias”, avaliou Antonio Imbassahy (PSDB-BA).

Do mesmo estado, Daniel Almeida (PCdoB-BA) discordou: “Essa PEC gerará mais empregos?

Muito ao contrário, agravará a situação econômica.

Sem dúvida alguma, vai retirar dinheiro dos mais pobres para garantir privilégios aos ricos, aos banqueiros.” » PSB pode atrapalhar plano do governo Temer sobre PEC 241 » Governo Temer punirá ‘traições’ na PEC do teto dos gastos públicos » Vice-líder na Câmara diz que PSB não tem “compromisso incondicional” com governo Temer Entenda a PEC 241 Segundo a medida, o governo federal, assim como as outras esferas, poderão gastar o mesmo valor que foi usado no ano anterior, corrigido pela inflação.

Apenas para 2017, após uma mudança proposta pelo relator Darcísio Perondi (PMDB-RS), o limite orçamentário das despesas primárias – aquelas que excluem o pagamento de juros da dívida – será o total gasto em 2016 corrigido por 7,2%. » PEC 241 em dez perguntas e respostas » Com 366 votos, base aliada ajuda governo Temer a aprovar PEC 241 em primeiro turno » Veja como votaram os deputados pernambucanos em relação à PEC que limita gastos públicos Pelo substitutivo do peemedebista, aprovado em primeiro turno pelo plenário, de 2018 em diante, o limite será o do ano anterior corrigido pela variação do IPCA de 12 meses do período encerrado em junho do ano anterior.

No caso de 2018, por exemplo, a inflação usada será a colhida entre julho de 2016 e junho de 2017.

Fonte: Agência Câmara - Fonte: Agência Câmara teto dos gastos2 - teto dos gastos3 - teto dos gastos4 - teto dos gastos5 - teto dos gastos6 - teto dos gastos7 -