Nas duas semanas que separaram o primeiro do segundo turno da votação da Proposta de Emenda à Constituição 241/2016, que limita o crescimento dos gastos públicos à inflação, o quórum diminuiu de 479 no dia 10 para 477 deputados presentes nesta terça-feira (25).

Houve menos sete votos no ‘sim’, mais cinco contrários à medida e o número de abstenções continuou em dois.

No caso de Pernambuco, enquanto os 25 parlamentares do Estado votaram no primeiro turno, sendo 19 favoráveis à PEC 241 e seis contra, no segundo não foram registrados os votos de Anderson Ferreira (PR), antes no ‘sim’, e João Fernando Coutinho (PSB), que havia seguido a parte dos socialistas que não concorda com a proposta.

LEIA TAMBÉM » Com 359 votos, base de Temer aprova PEC 241 e proposta segue para o Senado Do Piauí, Silas Freire (PR) mudou o voto: antes foi uma das duas abstenções e desta vez votou ’não’.

Uma mudança da Bahia foi a abstenção de Bebeto (PSB) - antes favorável à proposta.

Agora houve 11 votos ’não’ e antes eram 10 ’não’.

A outra abstenção foi de Minas Gerais, novamente de Gabriel Guimarães (PT) - os outros votos do estado permaneceram iguais.

O Maranhão representou menos um voto favorável à PEC 241.

Três deputados que optaram pelo ‘sim’ no primeiro turno deixaram de votar desta vez: Ildon Marques (PSB), João Castelo (PSDB) e Junior Marreca (PEN).

Entretanto, dois que não foram no dia 10 estiveram na sessão desta terça-feira e ambos foram favoráveis à proposta: André Fufuca (PP) e Waldir Maranhão (PP).

Houve um voto a menos no Ceará.

No primeiro turno, Adail Carneiro (PP) e Cabo Sabino (PR) haviam votado ‘sim’ e agora não votaram.

Favorável à proposta, Arnon Bezerra (PTB) foi pela primeira vez.

Também foi registrado um voto a menos no Rio Grande do Norte, de onde vem Fábio Faria (PSD), favorável à PEC.

O número de votos não mudou em Sergipe, mas Fábio Mitidieri (PSD), que havia votado ‘sim’, não foi, enquanto Jony Marcos (PRB), parlamentar que não foi na primeira, esteve na Câmara e também votou ‘sim’.

Na Paraíba e em Alagoas o resultado foi o mesmo.

Sudeste e Sul O total de votos de São Paulo caiu de 67 para 65, mas o número de votos contrários continuou em 14.

O resultado no Rio de Janeiro permaneceu o mesmo, com 42 votos, dos quais 13 foram contrários à PEC 241.

No Espírito Santo, Sergio Vidigal (PDT) não havia votado e agora foi contrário à proposta.

Paulo Foletto (PSB) havia votado ‘sim’ e agora não votou.

Foram três votos a mais no Paraná: desta vez foram Christiane de Souza Yared (PR, sim), Dilceu Sperafico (PP, sim), Reinhold Stephanes (PSD, sim), Takayama (PSC, sim), Zeca Dirceu (PT, não); enquanto deixaram de ir (Aliel Machado (Rede, não) e Paulo Martins (PSDB, sim).

No Rio Grande do Sul, houve quatro votos a mais: João Derly (Rede, não), Luiz Carlos Busato (PTB, sim), Maria do Rosário (PT, não), Paulo Pimenta (PT, não), Pompeo de Mattos (PDT, não).

Santa Catarina manteve o resultado.

Norte e Centro-Oeste O Pará também registrou menos dois votos: Júlia Marinho (PSC), anteriormente favorável à proposta, e Edmilson Rodrigues (PSOL), que disputa o segundo turno em Belém, contrário.

No Amazonas, Hissa Abrahão (PDT) era contrária e agora é favorável à proposta. Átila Lins (PSD) votou ‘sim’ no primeiro turno e desta vez não votou.

Houve, então, menos um voto nesse estado.

O Acre conseguiu mais um voto contrário à PEC 241, o de Moisés Diniz (PCdoB), que não havia registrado posição na primeira votação.

Roberto Góes (PDT-AP), havia votado ’não’ e desta vez não votou, sendo a única mudança do Amapá.

No estado de Roraima aconteceu o contrário: Maria Helena (PSB) havia optado pelo ‘sim’ e agora não votou.

Mantiveram o mesmo cenário da votação anterior Tocantins e Rondônia.

No Centro-Oeste, o Mato Grosso, o Mato Grosso do Sul e o Distrito Federal também continuaram com o mesmo resultado.

Em Goiás, Pedro Chaves (PMDB) representou um voto a mais no ‘sim’.