Os policiais civis decidiram, em assembleia realizada na noite desta sexta-feira (21), aceitar a proposta do governo de Pernambuco e acabar a greve iniciada há menos de 24 horas.

O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) já havia decretado a ilegalidade da paralisação a pedido da gestão estadual antes mesmo de ela começar.

Os policiais voltam ao trabalho já após a assembleia.

LEIA TAMBÉM » Para desembargador Bartolomeu Bueno, toda greve de polícia é ilegal » TJPE decreta ilegalidade da greve da Polícia Civil » Cidadão não deve ser penalizado, diz secretário sobre greve da polícia O governo havia apresentado nessa quinta-feira (20), antes da deflagração da greve, um plano de cargos e carreiras equiparando o teto desses profissionais ao piso dos delegados.

O sindicato que representa a categoria, o Sinpol, havia afirmado que a proposta agradou, mas não foi aceita por não estabelecer prazos para a implementação do plano, da mesma forma que foi feito quando os policiais ameaçaram entrar em greve durante o Carnaval deste ano. » Oposição diz que greve da Polícia Civil “é reflexo do descaso do governo Paulo Câmara” » Policiais civis não aceitam plano do governo Paulo Câmara e deflagram greve Em reunião com o secretário de Administração, Milton Coelho, a gestão estadual propôs iniciar o plano de forma escalonada em janeiro de 2017.

O presidente do Sinpol, Áureo Cisneiros, explicou ao Jornal do Commercio que a discussão sobre a proposta começa na próxima terça-feira (25) e o plano deve ser levado à Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) até o dia 20 de novembro.

Antes de vigorar, deve ser aprovado pelos deputados.