Lupércio, candidato a prefeito de Olinda pelo Solidariedade, se reuniu com o procurador-geral Carlos Guerra na noite desta quarta-feira (19) para pedir que o Ministério Público de Pernambuco intervenha junto à Justiça Eleitoral da cidade para evitar que notícias falsas sobre ele circulem próximo ao fim do segundo turno.

O postulante acusou o adversário, Antônio Campos (PSB), de judicializar excessivamente a campanha. “Já tinham me alertado que Antônio Campos era uma caixinha de maldades.

Quero convocar o MPPE, a Polícia Federal e tantas outras entidades forem necessárias para que provem essas mentiras plantadas contra mim diariamente”, disse Lupércio. “Isso é uma baixaria”, afirmou ainda.

LEIA TAMBÉM » Justiça proíbe Lupércio de dizer em propaganda eleitoral que nasceu em Olinda » “Política rasteira”, rebate Augusto Coutinho após Lupércio ser proibido de dizer que nasceu em Olinda Mais cedo, o candidato foi proibido após representação do socialista de afirmar no guia eleitoral que nasceu em Olinda. “Sou filho de Olinda e ninguém vai tirar isso de mim.

Tenho o maior respeito pelo Judiciário, mas esse título ninguém pode tirar de mim.

O nosso adversário planta mentiras como essa que tenho um apartamento em Boa Viagem.

Ele está preocupado em atacar e não em discutir a cidade.

Vamos recorrer dessa decisão da Justiça”, rebateu Lupércio. » Descaso com o Beco da Marinete em Olinda: falta saúde, segurança e sobra lixo O candidato entregou um documento ao procurador-geral. “As eleições do município de Olinda, ao longo de seu segundo turno, tomaram caminhos que flagrantemente ofendem as normas, especialmente a Lei Penal, com a configuração de atos injuriosos, caluniosos e de difamação”, diz o texto assinado por ele. “O jogo sujo a que se lançou o debate ofendeu, de forma flagrante, o sr.

Lupércio Carlos do Nascimento, mesmo sendo notória as falsidades perpetradas, especialmente no campo das mídias sociais (Facebook, Instagram etc.), atingindo, ainda, instituições consolidadas no tempo, com o objetivo de causar no cidadão olindense estado de emoção manifestamente indesejável e reprimido pela Legislação”.

O documento diz ainda: “Os autores do ato criminoso, que serão ao tempo e modo adequados devidamente responsabilizados, chegaram ao despautério de falsificar uma pesquisa.

A falsidade, conquanto já devidamente comunicada às demais autoridades, Polícia Federal, Ministério Público Federal e Justiça Eleitoral, não podem passar desapercebidas de Vossa Excelência, cuidadoso nas conduções de uma instituição tão cara à democracia e à cidadania, como é o Ministério Público.”