A Polícia Federal e a Receita Federal deflagraram nesta terça-feira (18) a Operação “For All” que investiga fraudes no imposto de renda envolvendo o grupo Aviões do Forró, que administra, entre outras bandas, a Aviões do Forró.

A informação foi divulgada pela coluna do jornal Estado de S.

Paulo.

De acordo com o jornal, as investigações apontam que o grupo estaria fornecendo dados falsos ou omitindo informações relevantes em suas declarações de Imposto de Renda, para eximir-se da cobrança de tributos, além da possível ocorrência de lavagem de capitais, falsidade ideológica e associação criminosa.

Segundo a Coluna, a banda Aviões do Forró também é alvo da operação e há mandados contra os cantores.

LEIA TAMBÉM: » Fraude em shows: deputados e ex-gestores da Empetur no alvo » Polícia Federal investiga ‘máfia’ dos shows em Pernambuco O nome “FOR ALL” faz referência à expressão da língua inglesa “for all” (para todos).

Há notícias de que no início do século XX, engenheiros britânicos instalados em Pernambuco para construir uma ferrovia, promoviam bailes abertos ao público (for all).

Assim, o termo passaria a ser pronunciado “forró” pelos nordestinos.

O nome da operação veio dessa origem popular da palavra Forró, principal ramo de atividade do grupo investigado.

Cerca de 260 policiais federais e 35 auditores estão cumprindo 76 mandados judiciais, sendo 32 de condução coercitiva e 44 de busca e apreensão nas cidades de Fortaleza (CE), Russas (CE) e Souza (PB).

A Justiça Federal também decretou o bloqueio de imóveis e a apreensão de veículos pertencentes a pessoas ligadas ao grupo empresarial atuante no ramo do entretenimento e responsável por grandes bandas de forró e casas de shows do Estado. » Após denúncia, artistas aparecem em manifesto em apoio ao Governo Segundo a PF, o grupo ainda adquiria bens, como veículos e imóveis, sem declarar ao Fisco.

Foram encontradas divergências sobre valores pagos a título de distribuição de lucros e dividendos, movimentações bancárias incompatíveis com os rendimentos declarados, pagamentos elevados em espécie, além das diversas variações patrimoniais a descoberto.

As medidas judiciais cumpridas hoje pela Polícia Federal têm por finalidade buscar a responsabilização das pessoas físicas e jurídicas ligadas ao grupo empresarial e possibilitar que Receita Federal se municie de elementos suficientes permitindo uma real avaliação dos possíveis tributos sonegados.

Com informações do site da PF Veja também: