Estadão Conteúdo - Em nota divulgada nesta quinta-feira (13) a defesa de Luiz Inácio Lula da Silva reiterou que o ex-presidente é vítima de “lawfare”, uma “guerra travada por meio da manipulação das leis para atingir alguém que foi eleito como inimigo político”. “Uma das táticas de lawfare é o uso de acusações absurdas e sem provas. É o que se verifica nessa denúncia ofertada pelo Ministério Público Federal (MPF), recebida pela Justiça Federal de Brasília”, diz o texto, subscrito pelos advogados Cristiano Zanin Martins e Roberto Teixeira.
LEIA TAMBÉM » Juiz aceita denúncia e Lula se torna réu em mais uma ação penal A defesa afirma que Lula é acusado pelo MPF de ter influenciado a concessão de linhas de crédito de R$ 7 bilhões para a Odebrecht e de ter recebido, em contrapartida, um plano de saúde para seu irmão e a remuneração por duas palestras que ele “comprovadamente fez - em valores que são iguais aos contratos relativos às demais palestras feitas pelo ex-presidente a 41 grupos empresariais”. “Lula jamais interferiu na concessão de qualquer financiamento do BNDES.
Como é público e notório, as decisões tomadas por aquele banco são colegiadas e baseadas no trabalho técnico de um corpo qualificado de funcionários”, sustenta a nota, acrescentando que, no prazo assinalado pelo juiz, será apresentada a defesa técnica em favor do ex-presidente. » Advogados de Lula criticam PF e MPF e negam que ele tenha relação com criação de empresa por sobrinho » PF indicia Lula por corrupção em contratos do sobrinho em Angola » Em e-mail, Odebrecht diz que Lula prometeu ‘destravar’ projetos Teixeira e Zanin dizem que as alegações demonstrarão “a ausência dos requisitos legais necessários para o prosseguimento da ação e, ainda, que o ex-presidente não praticou qualquer dos crimes imputados - sem qualquer prova - pelo MPF”.
A Odebrecht não comentou a decisão.
O advogado de Taiguara, Roberto Podval, disse que vai se manifestar primeiro nos autos.
Veja a nota na íntegra abaixo: “O ex-Presidente Lula é vítima de lawfare, que nada mais é do que uma guerra travada por meio da manipulação das leis para atingir alguém que foi eleito como inimigo político.
Uma das táticas de lawfare é o uso de acusações absurdas e sem provas. É o que se verifica nessa denúncia ofertada pelo Ministério Público Federal, recebida hoje (13/10/2016) pela Justiça Federal de Brasília.
Nessa nova ação Lula é acusado pelo MPF de ter influenciado a concessão de linhas de crédito de R$ 7 bilhões para a Odebrechet e ter recebido, em contrapartida, um plano de saúde para seu irmão e a remuneração por duas palestras que ele comprovadamente fez – em valores que são iguais aos contratos relativos às demais palestras feitas pelo ex-Presidente a 41 grupos empresariais.
Lula jamais interferiu na concessão de qualquer financiamento do BNDES.
Como é público e notório, as decisões tomadas por aquele banco são colegiadas e baseadas no trabalho técnico de um corpo qualificado de funcionários.
No prazo assinalado pelo juiz, será apresentada a defesa técnica em favor de Lula, que demonstrará a ausência dos requisitos legais necessários para o prosseguimento da ação e, ainda, que o ex-Presidente não praticou qualquer dos crimes imputados – sem qualquer prova – pelo MPF”.