Na sexta-feira, Carlos Siqueira, presidente nacional do Partido Socialista Brasileiro – PSB, anunciou que o partido decidiu prestar ‘apoio irrestrito’ ao candidato à prefeitura do Rio, Marcelo Freixo (PSOL), no segundo turno das eleições, considerando a deliberação dos Diretórios Municipal e Estadual do Rio de remeterem à instância nacional a definição sobre o posicionamento do partido na capital fluminense.
Edilson Silva é um candidato de 2% da votação, mas, como se viu no domingo passado, uma diferença bem menor do que esta acabou decidindo pela realização do segundo turno.
No Recife, as forças que se dizem “progressistas” e de “esquerda” “pegaram ar” e não gostaram da atitude do deputado estadual Edilson Silva (PSOL) de não apoiar oficialmente a candidatura de João Paulo (PT), no segundo turno recifense.
O membro do diretório estadual do PT, Wladimir Quirino, fez duras críticas a Edilson, lembrando que, no passado, o mesmo se aliou a forças da direita para ter supostos benefícios eleitorais. “Para atacar o PT com uma tal de “Mesa da Unidade”, ao lado do DEM, PSDB, PPS , em 2012, Edilson Silva não mediu esforços e aliou-se à direita”, acusou Quirino.
Para o petista, Edilson estpa se omitindo em um momento em que “forças conservadoras” estão tomando o poder. “Edilson escolhe o caminho da omissão.
Um exemplo histórico de covardia.
Lamentável a posição de Edilson Silva”, atacou Quirino.
Edilson, por sua vez, em nota oficial do PSOL no Recife, também acusou o PT de estar aliado à “forças conservadoras”. “As duas candidaturas, do PSB e do PT, atuam em coalização com forças conservadoras”, atacou o líder do PSOL.
Fontes na Assembleia informam que o psolista saiu da eleição municipal preocupadíssimo.
Estimava sair com uma votação que lhe permitisse sair candidato a deputado federal em 2018, mas a votação não lhe permite nem mesmo concorrer a estadual.
Teve apenas 18 mil votos agora, bem menos dos 30 mil votos que obteve em 2014, quando se elegeu deputado, às custas dos votos do ex-deputado Ramos, então no PMN, que lhe serviu de “cauda” eleitoral.