O governo do Estado não avaliou como negativas as denúncias que o novo secretário de Defesa Social suportou, nos últimos anos.

A avaliação é de que ele foi vítima de perseguição, por ter posto os colegas para trabalhar.

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Ele disse que o delegado aposentado e ex-superintendente da Polícia Federal no Rio de Janeiro Ângelo Fernandes Gióia, anunciado por Paulo Câmara como substituto de Alessandro Carvalho, é suspeito de favorecer o tráfico no estado fluminense. “A informação foi publicada em reportagem on-line da Istoé de 11 de maio de 2012, mas atualizada em 21 de janeiro deste ano.

A revista destacou que o procurador da República no Distrito Federal, Peterson Paula Pereira, agiu para a Justiça anulasse a nomeação de Gióia para o cargo de adido policial na embaixada brasileira em Roma (durante o primeiro Governo de Dilma Rousseff) e o mandasse de volta ao Brasil para responder a uma ação penal pelos crimes de denunciação caluniosa, abuso de autoridade e coação.

Segundo a revista, Gióia também foi alvo de uma outra ação por improbidade administrativa”. “Ainda que o Estado já tenha declarado estar tranquilo em relação ao teor da reportagem, é importante ficar claro para a população que o Governo tem garantias de que o delegado tem currículo limpo e carreira idônea”, destaca Porto. “O governador Paulo Câmara tem pleno conhecimento da trajetória do Gióia?

Assegura que ele é tem condições de ressuscitar o finado Pacto pela Vida?”, indagou.

No ano passado, por pelo menos duas vezes Álvaro Porto pediu, em discurso na Assembleia Legislativa, ainda em 2015, a saída de Alessandro Carvalho da pasta da Defesa Social.

Para o deputado, o ex-secretário há tempos vinha dando provas de incapacidade de combater a violência e recuperar a função do Pacto pela Vida.