Sem alarde, o defensor geral do Estado, Manoel Jerônimo, acertou um contrato sem licitação com a Caixa, pela conta-corrente da instituição pública.

A partir da assinatura, em setembro, a Defensoria vai receber seu duodécimo e movimentar seus valores apenas na Caixa, pelo prazo de cinco anos.

Para tanto, a Caixa pagará para a Defensoria a quantia de R$ 1,5 milhão de reais.

Para o banco, há interesse em ter estes valores circulando pelo banco, para a maior disponibilidade de lastro financeiro e alavancagem.

Além disso, o negócio pode gerar interesse de servidores em ter sua conta-corrente pessoal no banco.

Não se trata do já tradicional leilão de folha de pagamento, promovido por vários órgãos no Estado, mas de uma nova modalidade de parceira entre os órgãos públicos e os bancos.

A movimentação da Defensoria pode repercutir em outros setores do Estado.