O candidato a prefeito de Jaboatão dos Guararapes Neco (PDT), que disputará o segundo turno com Anderson Ferreira (PR), afirmou nesta terça-feira (4) que o adversário “chegou de paraquedas” no município e tentou aproveitar uma “lacuna” de lideranças políticas. “Ele esqueceu que Neco tem 40 anos de vida pública”, disse o pedetista.
Durante a campanha, ele acusou o prefeito Elias Gomes (PSDB) de ser “forasteiro”, por ter berço político no Cabo de Santo Agostinho, cidade vizinha a Jaboatão.
O postulante foi entrevistado no Resenha Política por Inês Calado, editora do NE10; Giovanni Sandes, colunista da Pinga-Fogo, do Jornal do Commercio; e Jamildo Melo, editor do Blog de Jamildo.
Assista: LEIA TAMBÉM » Estratégia de João Paulo para o 2º turno é mostrar que Geraldo Julio “vende ilusões” » Geraldo Julio não descarta alianças com PSDB e DEM: Vou esperar Neco afirmou que Elias Gomes adotou uma estratégia de se isolar na gestão, criticando o prefeito. “Como ele veio do Cabo, procurou afastar todas as lideranças políticas e comunitárias.
Ele ficou isolado com o grupo dele.
Para conversar com Elias, é um Deus nos acuda.
Eu, como presidente da Câmara, passei dois anos para sentar com ele e discutir Jaboatão”, disse o pedetista.
O candidato prometeu reduzir o número geral de secretarias para 12 - hoje são seis pastas mais 28 Executivas. “Vamos ter uma redução substancial do número de cargos comissionados”, propôs.
Neco prometeu ainda concluir as obras da maternidade Maria Rita Barradas.
Para isso, disse que pediu apoio do deputado estadual Lucas Ramos (PSB), que o acompanhou na campanha apesar de o socialista Heraldo Selva estar na disputa do primeiro turno, e do federal Wolney Queiroz (PDT), através de emendas parlamentares.
Questionado sobre as promessas para a segurança pública, defendeu armar parte da guarda municipal.
Segundo Neco, se for eleito, vai inicialmente treinar 100 profissionais para atuar nos principais corredores e em prédios de escolas municipais, por exemplo.
Além disso, quer ampliar a iluminação pública.