Derrotado no primeiro turno no Recife, o DEM se posicionou nesta segunda-feira (3) pelo apoio ao candidato à reeleição na cidade, Geraldo Julio (PSB).

O nome do partido que estava na disputa era Priscila Krause, que não se colocou contra o partido, mas não vai subir no palanque do socialista.

A democrata ficou em quarto lugar na disputa e agora vai voltar a se dedicar ao seu mandato como deputada estadual.

LEIA TAMBÉM » PSDB e DEM decidem apoiar Geraldo Julio no segundo turno » Daniel Coelho reafirma críticas a PSB e PT e fica neutro no segundo turno » Após apoio a Geraldo, PT diz que PSDB e DEM “têm aversão às causas do povo” “Ficou decidido por uma questão de coerência ao posicionamento nacional do partido em todo esse processo que aconteceu”, afirmou Priscila Krause em entrevista à rádio CBN. “Até por exclusão, inclusive, nos vamos dar essa orientação de apoio ao PSB, agora acreditando muito que o eleitor é absolutamente livre.

Mas o partido é uma instituição que precisa ter posicionamento”, acrescentou.

A democrata frisou, porém, reitera as críticas feitas às gestões de Geraldo Julio e de João Paulo (PT), que vai disputar o segundo turno com o socialista.

Orientação dos partidos O PSDB e o DEM afirmaram em nota que “resultado das eleições municipais em todo o País confirma que o eleitor brasileiro disse não ao PT e ao seu legado de má gestão, corrupção institucionalizada e mentiras”.

Daniel Coelho, o candidato tucano à Prefeitura do Recife, afirmou em outra nota a sua postura de independência em relação ao posicionamento do partido e voltou a criticar as gestões do PSB e do PT na capital pernambucana, como fez na campanha. “Fizemos ao longo desta campanha duras críticas aos projetos do PSB e do PT, que muito se parecem.

Entendemos que o inchaço do Estado com a ocupação de cargos comissionados e secretarias, que hoje traz graves consequências para a cidade, é uma ação conjunta dos 16 anos desses dois partidos no poder e essa mensagem foi muito bem compreendida pelas pessoas”, disse. “Portanto, manterei minha independência por acreditar que o eleitor é livre, que recebi o voto de confiança das pessoas, mas não sou o dono desses votos.

Eles pertencem individualmente a cada recifense e as pessoas vão saber julgar, neste momento, seja por convicção, seja por exclusão, o que é melhor para nossa cidade.”