“Como é possível constatar no sítio eletrônico do Tribunal Superior Eleitoral, a pesquisa que está sendo divulgada do instituto IDEIA, inclusive sem grandes preocupações com as exigências legais de publicação, está impedida pela Justiça Eleitoral de sê-lo, pois não conta com os dados da zona rural abrangida pelo pleito.
A divulgação de pesquisa fraudulenta é crime que causa gravame ao pleito eleitoral, gravidade que na hipótese está qualificada pelo considerável número de votos da zona rural que foi desconsiderado na pesquisa referida”, informa o advogado Walber Agra, da coligação do PR, por meio de nota enviada ao blog.
Em comunicado neste sábado, a Ideia informou, sobre a pesquisa, que a amostra incluiu entrevistados da área urbana e da zona rural de Caruaru.
Também informa que a divulgação da pesquisa foi liberada pela Justiça Eleitoral.
A pesquisa está registrada sob o número PE 3602/2016. “A amostra da pesquisa inclui a Zona rural.
A descricão da amostra segue no ppt”, disse Mauricio Moura, do Ideia.
Descrição da amostra do instituto Ideia, em Caruaru “Acolho parcialmente o parecer Ministerial e julgo procedente em parte a representação para condicionar a divulgação da pesquisa à inclusão da zona rural no seu levantamento, como forma de garantir a igualdade entre os concorrentes, que além de ser objeto da Justiça Eleitoral, é princípio proclamado pela Carta Constitucional quando enumera os DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS e COLETIVOS”, escreveu na sentença a juíza eleitotal Orleide Rosélia Nascimento Silva, nesta sexta-feira 30 de setembro.
Veja abaixo.
Sentença da Justiça Eleitoral em Caruaru Nesta semana que passou, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) chegou a suspender a divulgação do resultado da pesquisa para prefeito de Caruaru do Instituto Ideia Inteligência.
O TRE atendeu pedidos das coligações “Caruaru Cada vez Melhor” do candidato Jorge Gomes (PSB), e “A Força do Povo” do candidato Tony Gel, do PMDB.
As alegações eram de que não constaria a simulação na zona rural, que seria cerca de 20% do eleitorado de Caruaru.
O próprio instituto é o ordenador de despesa, bancando a pesquisa.