Candidato a prefeito do Recife pela Coligação Juntos pela Mudança (PSDB/PSL), Daniel Coelho criticou, nessa quarta-feira (29), a atual política cultural da prefeitura do Recife, bem como o do Teatro do Parque, fechado há cerca de quatro anos.
O assunto foi abordado em encontro com um grupo de representantes de quadrilhas juninas do Recife. “Para a prefeitura, política cultural é sinônimo de festa.
Gasta-se uma fortuna para trazer artistas famosos de outros estados e se esquece completamente dos artistas locais, dos grupos de maracatu, de caboclinho e demais manifestações.
E o pior é que na hora do pagamento dos cachês são justamente os artistas locais os prejudicados”, afirmou.
Na visão de Daniel, “política cultural é diferente de política de festa”. “Com o valor pago para cachês dessas bandas é possível manter grupos culturais locais o ano inteiro.
Grupos de bairro, das mais diversas manifestações que precisam do incentivo do poder público e fazem a nossa cultura.
Nada contra um show de uma banda famosa, mas quem vem passar carnaval no Recife, vem para ver nossas manifestações, não banda de fora”, destacou. “Vamos rever a forma como é feita a cultura na nossa cidade e também fazer funcionar o que já existe, como o Teatro do Parque, um símbolo de nossa cidade completamente esquecido pela prefeitura”.
Mais cedo, Daniel fez uma visita de cortesia ao arcebispo de Olinda e Recife, dom Fernando Saburido.
Na conversa, o candidato falou sobre sua proposta de parceria com as instituições religiosas para ajudar na recuperação das pessoas viciadas em crack e outras drogas. À noite, Daniel realizou caminhada na comunidade de Cafezópolis, na Imbiribeira.