Agentes da Polícia Federal estão na sede da OSX, no centro do Rio de Janeiro, cumprindo mandado de busca e apreensão de documentos da empresa do ex-presidente do Conselho de Administração Eike Batista, pela fase 34º fase da Lava Jato, batizada de Arquivo X, de acordo com O Globo.

A empresa está sendo investigada por fraude em duas plataformas encomendadas pela Petrobras.

A OSX está em recuperação judicial e é uma das poucas empresas restantes do império de Eike Batista.

De acordo com o Valor Econômico, Eike Batista, prestou depoimento ao Ministério Público Federal (MPF) e declarou que, em 1º de novembro de 2012, recebeu pedido do então ministro e presidente do Conselho de Administração da Petrobras, Guido Mantega, para que fizesse um pagamento de R$ 5 milhões, no interesse do Partido dos Trabalhadores (PT).

Guido, que foi ministro da Fazenda dos governos Lula e Dilma, foi preso na manhã desta quinta-feira pela PF no hospital Albert Einstein, onde estava com a mulher que passou por uma cirurgia.

A prisão de Mantega é temporária de cinco dias e foi decretada pelo juiz federal Sergio Moro.

Eike não teve prisão temporária decretada, como outros investigados.

Nesta 34º fase da Lava Jato, são cumpridos 33 mandados de busca e apreensão, oito de prisões temporárias e oito de condução coercitiva.

A operação foi batizada de Arquivo X numa alusão ao fato de Eike Batista ter como marca de seu grupo empresarial a repetição da letra X.

Esta fase investiga a contratação pela Petrobras de empresas para a construção de duas plataformas de exploração de petróleo no pré-sal.

Segundo a PF, Mantega teria atuado diretamente em 2012 para negociar o pagamento de dívidas de campanha do PT.