O Índice de Velocidade de Vendas (IVV) fechou em 6,5% no mês de julho, um aumento de 0,7 pontos percentuais em relação ao mês anterior e elevação de 2,3 pontos percentuais na comparação com o mesmo mês de 2015.
Segundo a Fiepe, foi o melhor resultado apresentado este ano.
De acordo com a pesquisa da Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE), a estatística anima os empresários da área imobiliária, da construção civil e também da cadeia produtiva, pela perspectiva positiva para novos negócios.
No mês analisado também foi verificado um incremento de 27,9% no número de imóveis ofertados, que somou 8.396 unidades habitacionais.
O número foi maior que a média do ano de 2015 que fechou em 6.920 imóveis.
As vendas de imóveis residenciais em julho totalizaram 587 unidades, resultado que aponta elevação de 17,9% em relação ao mês de junho.
Foram registrados 502 lançamentos, que representou um aumento em 5,5% em comparação com o último mês analisado.
O município do Paulista, que compreende os bairros do Janga, Paulista Centro, Nossa Senhora da Conceição e Pau Amarelo concentrou a maior variação das ofertas e vendas de imóveis, com IVV sem ponderação de 43,9%.
Ao todo foram disponibilizados 798 imóveis, sendo 350 comercializados.
A área de Jaboatão dos Guararapes concentrou o maior número de ofertas, totalizando 1.501 unidades habitacionais disponíveis para venda nos bairros de Barra de Jangada, Candeias e Piedade.
Entretanto, apenas 40 imóveis foram vendidos, resultando em um IVV sem ponderação de 2,7%, segundo o estudo.
O gerente do Núcleo de Economia e Negócios Internacionais (NENI) da FIEPE, Thobias Silva, disse que o setor imobiliário vive um otimismo cauteloso. “Há uma melhora na confiança do empresário diante do cenário econômico e isso inspira uma maior confiança na população, que passa a buscar opções no mercado para adquirir um imóvel que caiba no seu bolso.
As construtoras fazem adaptações dos produtos para atender a esta nova demanda, mas as vendas poderiam ser mais expressivas se as condições da economia estivessem melhores, principalmente com uma menor taxa de juros, maior instabilidade no emprego e uma retomada mais forte do crescimento, o que deve ocorrer no médio prazo”