Candidato a vereador, prefeito, bandeiras, panfletos, apertos de mão, abraço, sorriso.

Como acontece principalmente em ano eleitoral, a Parada da Diversidade deste domingo (18) reuniu não só a alegria e o brilho inerente ao evento, como também as cores dos múltiplos partidos e candidaturas.

Pelos menos 18 candidatos à Câmara dos Vereadores do Recife marcaram presença no evento seja pessoalmente ou enviando material de campanha.

João Paulo (PT) - João Paulo (PT) Jayme Asfora (PMDB) - Jayme Asfora (PMDB) Calor Augusto (PV) - Calor Augusto (PV) Marília Arraes (PT) - Marília Arraes (PT) Edilson Silva (PSOL) - Edilson Silva (PSOL) Simone Fontana (PSTU) - Simone Fontana (PSTU) Daniel Coelho (PSDB) - Daniel Coelho (PSDB) De todos os candidatos à Prefeitura, não foram Geraldo Julio (PSB), Pantaleão (PCO) e Priscila Krause (DEM).

Um dos primeiros a chegar, João Paulo (PT) atacou a atual gestão quanto ao “desamparo não só da população LGBT, como também por todo recifense que já sofre algum tipo de exclusão da sociedade e que foi excluído nestes quatro anos pela Prefeitura”.

O petista também anunciou que irá contratar um instituto de pesquisa para mostrar que ele está na frente, e não Geraldo, como mostrou neste domingo o levantamento da IPMN publicado pelo JC.

Durante a concentração do ato, que começou às 9h com shows no Dona Lindu, era possível ver bandeiras e militantes de, pelo menos, 18 candidatos a prefeito ou a vereador.

As pessoas que iam chegando também eram abordadas por outras vestidas com camisas e que portavam panfletos com as propostas políticas.

Quando não, era o próprio candidato que ia falar com elas ou era procurado, como foram os casos dos vereadores Marília Arraes (PT) e Jayme Asfora (PMDB), candidatos à reeleição.

Nenhum político, exceto a candidata à Câmara do Recife, Maria do Céu (PPS), que liderou o trio elétrico da Metrópole.

Mais na web: Na segunda rodada da pesquisa da Nassau, Geraldo Julio dispara com 34,2%.

João Paulo aparece com 24,8% Parada da Diversidade acontece no Recife pedindo para que a “sociedade saia do armário” Daniel Coelho (PSDB), assim como João Paulo (PT), embora sejam de espectros políticos divergentes, também foi bem recebido pelos participantes da Parada, sendo chamado para tirar foto. “Todo ano estou aqui e este ano não seria diferente.

Precisamos de políticas públicas que combatam essa homofobia, a morte dessas pessoas, as agressões”, afirmou.

Carlos Augusto (PV) foi na mesma linha. “Vamos implantar um observatório para monitorar o desrespeito e a violência praticados contra segmento, cuja realidade ditará a elaboração de políticas públicas”, colocou.

Enquanto que Edílson Silva (PSOL) quer “incentivar e fortalecer articulação de rede multisetorial transparente de apoio à população LGBTI”.

Mas o psolista também foi duro com os outros candidatos. “Eles estão aqui agora em ano eleitoral, depois que é eleito se esquecem das pautas que estão aqui defendendo”, acusou.

Simone Fontana (PSTU) criticou o abandono em que estão as causas. “Não existe apoio municipal, estadual.

Pessoas morrem, nada muda.

Pessoas são agredidas, nada muda.

Vamos mudar isso no nosso governo”, cravou.