Com o Ministério Público Federal (MPF) levando ao juiz Sérgio Moro denúncias contra o ex-presidente Lula, no âmbito da Operação Lava Jato, o petista tem usado sua conta pessoal no Twitter e o Instituto Lula para rebater as denúncias contra ele.

Os procuradores afirmam que o ex-presidente recebeu vantagens indevidas referentes à reforma de um triplex em Guarujá (SP) feita pela empreiteira OAS.

Segundo o MPF, a reforma foi oferecida a ele como compensação por ações do ex-presidente no esquema de corrupção da Petrobras.

No entanto, em nota publicada no Instituto Lula, chamada pelo Twitter, “adversários de Lula e sua imprensa tentam criar um escândalo a partir de invencionices”.

Ele fez uma linha do tempo em que afirma que irá contar a “realidade” dos fatos.

E que “o ex-presidente jamais ocultou seu único e verdadeiro patrimônio no Guarujá: a cota-parte da Bancoop”.

No fim da defesa, mais acusações e o discurso de que Lula é um perseguido político volta a aparecer.

Leia os últimos cinco itens abordados pelo petista: 1)Que fracassaram todas as tentativas de envolver o nome do ex-presidente no processo da Lava Jato, apesar das expectativas criadas pela imprensa, pela oposição e por alguns agentes públicos partidarizados, ao longo dos últimos dois anos. 2) Que fracassaram ou caminham para o fracasso outras tentativas de envolver o ex-presidente com denúncias levianas alimentadas pela imprensa, notoriamente a suposta “venda de Medidas Provisórias”, plantada pelo Estado de S.

Paulo no âmbito da Operação Zelotes. 3) Que aos adversários de Lula – duas vezes eleito presidente do Brasil, maior líder político do País, responsável pela maior ascensão social de toda a história – restou o patético recurso de procurar um crime num apartamento de 215 metros quadrados, que nunca pertenceu a Lula nem a sua família. 4) A mesquinhez dessa “denúncia”, que restará sepultada nos autos e perante a História, é o final inglório da maior campanha de perseguição que já se fez a um líder político neste País. 5) Sem ideias, sem propostas, sem rumo, a oposição acabou no Guarujá.

Na mesma praia se expõem ao ridículo uma imprensa facciosa e seus agentes públicos partidarizados.