Estadão Conteúdo - As duas maiores centrais sindicais do Brasil, Central Única dos Trabalhadores (CUT) e Força Sindical divergem sobre a estratégia de “reação” ao projeto de reforma trabalhista que o governo pretende enviar ainda esse ano ao Congresso Nacional.

Ligada ao PT, a CUT defende a convocação de uma greve geral contra as mudanças na CLT que serão propostas pelo presidente Michel Temer.

Próxima a Temer, a Força Sindical defende a greve como “último recurso”.

LEIA TAMBÉM » Governo quer aumentar limite de jornada diária de trabalho de 8 para 12 horas » Temer orienta Ministro do Trabalho a se retratar sobre mudança na jornada Os líderes das duas organizações trataram do assunto em um almoço na semana passada, mas não chegaram a um consenso. “É um pouco sonho falar em greve geral.

Não tem a mínima condição.

Primeiro vamos esgotar todo o tipo de negociação”, disse ao jornal O Estado de S.

Paulo o deputado Paulinho da Força (SD-SP), fundador e principal líder da Força Sindical. “Vamos parar o que der parar e atrasar o que der para atrasar.

Se mexeram nos nossos direitos vai ter greve geral”, rebateu Vagner Freitas, da CUT.

A reforma trabalhista que será apresentada pelo governo pretende elevar o limite da jornada de trabalho de 8 para 12 horas.