Pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Economicas (Ipespe), em parceira com a Folha de Pernambuco, aponta que o deputado estadual e ex-prefeito Lula Cabral, do PSB, lidera a corrida eleitoral no Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana do Recife (RMR), com 51% das intenções de votos.
Em segundo, com 29%, aparece o deputado federal Betinho Gomes (PSDB), que é filho do ex-prefeito do Cabo e atual prefeito de Jaboatão, Elias Gomes (PSDB).
Já o professor Gleydson Goes (PSOL) aparece em terceiro lugar na pesquisa, com 1%.
O levantamento tem margem de erro de cinco pontos percentuais e mostra que 12% da população não votaria em nenhum candidato; o mesmo percentual dos que votariam em branco ou nulo, e 7% não souberam ou não responderam.
No Cabo, não haverá segundo turno.
Na pesquisa espontânea, quando os nomes dos candidatos não são citados, Lula Cabral aparece como o mais citado, por 46% dos entrevistados, enquanto Betinho soma 24% e Goes mantém o mesmo 1%.
Nesta modalidade, 11% da população não votariam em nenhum candidato, e idêntico número votaria em branco ou nulo.
Entre os eleitores, 18% não souberam dizer em quem votar ou não quiseram responder.
O Ipespe ainda aponta que entre os candidatos, Betinho Gomes é o que apresenta maior índice de rejeição, com 44%.
Gleydson vem em segundo, com 39%, e Cabral tem 32%.
Ao deixar a Prefeitura do Cabo, Cabral ajudou a eleger o sucessor, o atual prefeito Vado da Farmácia (Sem partido), contra Betinho Gomes.
Entretanto, Cabral e Vado romperam nos primeiros meses de administração do atual gestor.
A pesquisa ainda avaliou a gestão de Vado, que não disputará a reeleição.
Ele é avaliado como ruim ou péssimo por 76% da população, enquanto 17% consideram a gestão dele como regular e apenas 5% como ótima ou boa.
Um por cento não soube ou não respondeu.
Diante desta questão, os dados mostram um desejo de mudança dos cabenses: 68% dos entrevistados preferem votar em quem “mude totalmente a forma de administrar” o município; 27% optam por um candidato “que mude um pouco a forma de administrar, dando continuidade a algumas coisas e mudando outras” e apenas 2% querem que o futuro prefeito “dê continuidade à forma como o Cabo vem sendo administrado”.