Da mesma forma que outros candidatos de oposição ao prefeito Geraldo (PSB), como Daniel Coelho (PSDB) e Priscila Krause (DEM), João Paulo (PT), criticou o número de cargos comissionados no Recife, ressaltando que o custo desses funcionários à folha é de R$ 140 milhões. “Segundo os cálculos que nós temos, houve aumento de 100% no número de cargos.
A ideia é deixar com a funcionalidade que nós tínhamos quando fui prefeito”, prometeu em entrevista ao Jornal do Commercio.
O petista fez uma carreata no bairro do Jordão, na Zona Sul, na manhã deste domingo (4).
LEIA MAIS » João Paulo promete reduzir comissionados da Prefeitura do Recife Debate e caminhada no fim de semana João Paulo esteve no sábado (3) no bairro da Mustardinha, na Zona Oeste, visitado por Daniel Coelho no mesmo dia e por Geraldo Julio neste domingo.
Na caminhada, usou uma estratégia que vem sendo adotada ao longo da campanha: enaltecer a sua gestão na prefeitura, de 2001 a 2008, e atacar o socialista. “Infelizmente, em quatro anos esse prefeito tem destruído tudo o que o que nós fizemos.
Essas obras daqui são um exemplo disso.
O saneamento trouxe melhoria da condição de vida da população e valorizou as casas de todos aqui também”, afirmou.
O petista ressaltou que na sua gestão cerca de 5 mil casas no bairro receberam esgotamento sanitário e abastecimento de água.
João Paulo fez caminhada nos bairros da Mustardinha e da Mangueira na noite de sábado (Fotos: Társio Alves/Divulgação) Antes, na tarde do sábado (3), João Paulo participou de uma roda de debates que tem chamado de ‘ciranda’ na sua campanha.
O tema dessa foi igualdade racial.
No encontro, também enalteceu a própria gestão. “Fizemos muito naquela época, mas é necessário avançar ainda mais.
Precisamos discutir e avaliar a melhor forma de implantar novas políticas afirmativas para as pessoas de cor”, disse, citando o Polo Afro no Carnaval Multicultural.
Líder da oposição ao governo socialista na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), o candidato a vice na chapa, Sílvio Costa Filho (PRB), criticou a gestão da PCR na área. “A gestão atual não trata a população negra como prioridade.
Estando à frente da prefeitura, pretendemos buscar uma maior interlocução e transversalidade entre as secretarias, com abertura permanente para o diálogo”, prometeu.