Agora presidente, Michel Temer (PMDB) reuniu os ministros no fim da tarde desta quarta-feira (31) para os primeiros encaminhamentos após a posse.
O peemedebista se mostrou irritado com o resultado da votação que manteve os direitos políticos da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).
Temer também orientou os aliados a responder críticas dos oposicionistas.
LEIA TAMBÉM » Posse de Michel Temer durou 13 minutos “Se é governo tem que ser governo.
Quando não concorda com uma posição, vem para cá.
O que não da é aliados nossos se manifestando no plenário sem ter uma combinação conosco”, disse. “Se há gente que não quer que o governo dê certo, tudo bem, declare-se contra o governo”, disparou.
Temer ainda reclamou da alcunha de “golpista” que tem sido atribuída a ele por aliados de Dilma, alegando que o processo de impeachment não feriu a Constituição. » Por 61 a 20, Dilma é afastada em definitivo e deixa a presidência Temer assinou a posse mais cedo (Foto: Beto Barata/Presidência da República) “Agora nós não vamos levar ofensa para casa.
A firmeza muitas vezes vem pela elegância da conduta.
Nós precisamos responder.
Agora, falou, nós respondemos”, disse aos ministros. “Quem tolerar (acusações e críticas) eu confesso que vou trocar uma ideia sobre isso”, advertiu a equipe.