Depois de votar pela perda do mandato de Dilma Rousseff (PT), por crime de responsabilidade, os senadores foram obrigados a realizar uma segunda votação, para definir se perdia ou não os direitos políticos por oito anos, o que poderia fazer com que ela não pudesse disputar eleições por oito anos.
De forma surpreendente, 42 senadores votaram pela perda dos direitos políticos e 36 pela manutenção.
Aconteceram ainda três abtenções, que também favoreceram Dilma.
Eram necessários 54 votos, ao menos, para que Dilma também perdesse os direitos políticos.
Esse número equivale a dois terços do total de 81 senadores, requisito também adotado na primeira votação, que afastou a petista do cargo de presidente.
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O presidente do STF, que cuida da sessão, cometeu uma derrapagem, uma vez a questão já havia sido vencida e o rito aprovado inicialmente lá atrás pelo próprio pelo presidente Lewandowski não previa o fatiamento.
O rito foi acordado entre todos os partidos.