O presidente do processo, Ricardo Lewandowski, reabriu a sessão de julgamento de Dilma Rousseff, às 10h27.
Nesta fase, acusação e defesa apresentam seus argumentos finais de manhã.
Depois, começaram a manifestação dos senadores. 65 já se inscreveram pela manhã.
Vinte e um senadores se pronunciaram nesta terça-feira (30) na primeira parte da sessão de julgamento da presidente afastada, Dilma Rousseff, por crime de responsabilidade.
Antes da suspensão da sessão para o intervalo do jantar, havia ainda 44 senadores inscritos para falar na tribuna.
Os senadores têm até dez minutos cada um para tratar do processo contra Dilma.
A expectativa do presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, que preside o julgamento, é de que os pronunciamentos sigam até umas 2h30 da madrugada.
A sessão será então suspensa, com retomada pela manhã para a votação, última etapa após seis dias de julgamento.
Favorável ao impeachment, o senador Ronaldo Caiado (DEM-GO) disse em seu discurso que o afastamento da presidente Dilma vai evitar que o Brasil chegue “à mesma situação da Venezuela”.
Em sua opinião, o país copiou o modelo de gestão venezuelano, o que teria “corrompido a máquina de governo e penalizado o cidadão”.
Já o senador Fernando Collor (PTC-AL), também favorável ao impeachment, afirmou que o processo de agora não é um golpe de Estado, diferentemente do que ocorreu em 1992, quando ele foi condenado em meio a “tramas e ardis”.
O senador ressaltou que, além das infrações às normas orçamentárias e fiscais que configuram crime de responsabilidade, o governo afastado transformou a sua gestão em uma tragédia anunciada.
Em defesa de Dilma, a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) enfatizou que o julgamento da presidente afastada por crime de responsabilidade é um “erro crasso”.
Em sua avaliação, muitos políticos corruptos no Congresso estão condenando uma gestora honesta, também com o objetivo de paralisar investigações como a da Operação Lava Jato, da Polícia Federal.
Pela manhã, os senadores assistiram às argumentações finais e debates entre os advogados de acusação e defesa.
Depois do intervalo para o almoço, os discursos tiveram início.
Com informações da Agência Senado